Uma Dobra no Tempo, dirigido por Ava DuVarney, é um filme intenso. Começa como um filme fofo da Disney, talvez um pouco perdido em seu início, mas se você tiver paciência, logo entenderá o quão forte é sua mensagem. Se inicia como um filme de ficção científica, mas já por sua linguagem, podemos perceber que também é um filme de fantasia. Apesar disso, toca em temas onde as discussões andam bem atuais, e tratando principalmente dos adolescentes aos quais não faltam motivos para sentirem tanta raiva, principalmente de si, por tentarem caber em tantos padrões ditos como normais por séculos de opressão. O filme traz personagens inteligentes e interessantes, apesar de melhor profundidade ao background dos mesmos (talvez veríamos numa continuação), mesmo assim, o filme termina de forma satisfatória, fechando seu ciclo. No fim, achei a reviravolta espetacular, o filme passa por ficção científica, fantasia, filme teen, mas minha surpresa foi pelo terror, foi realmente inesperado pra mim.
Pôster do filme |
Sinopse: Guerreiras intergaláticas começam a aparecer na vida de uma família após o sumiço de um cientista apaixonado por seu trabalho. Aparatar tesseratar virou uma realidade.
“E se estamos aqui por um motivo? E se nós não estivermos apenas no universo mas o universo está dentro de todos nós?”
Momento no qual o filme mostra à que veio. Na foto vemos Meg, Charles Wallace e Levi, respectivamente. |
Trailer:
Bem isso, eu amei esse filme. Principalmente pelo "vilão" aterrorizante e a discussão que passa pela questão crucial das marcas raciais na construção de uma identidade negra em uma adolescente quando elementos como violência e desigualdade social não estão presentes: a estética e o afeto. 😍😍
ResponderExcluirEsse "vilão" foi um dos melhores que vi até agora, a atuação dele, pela idade foi demais.
ExcluirGostei de colocarem o "galã branco" como mero coadjuvante, tá ali só pra estar ali mesmo. Achei que o pequeno tinha mais carisma do que a menina, mas ele realmente ofuscou demais, não acredito que tenha sido culpa dela.
Coitada, acho que mesmo que a atuação dela tenha outras nuances mais atraentes a personalidade e momento da personagem não deixariam ela brilhar o suficiente para superar o papel do "vilão". E sim, o cara branco finalmente foi so um personagem e não o rei da história e isso foi muito importante.
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