Eles Vivem, dirigido por John Carpenter, é um filme de ação, suspense e ficção científica que é ao mesmo tempo fora e dentro da caixinha (quase um gato de Schrödinger). Ao mesmo tempo em que tem uma trama louca, curiosa e muito inteligente, com ótimas críticas, cai em alguns clichés beeem comuns dos anos 80, principalmente por parte de seu protagonista, que é um brutamontes cheio de frases de efeito, que vai de peão de obra à uma força paramilitar de um homem só em questão de minutos. Isso não tira o brilho do filme. Eu, particularmente, adorei a trama e adoraria saber como a história se seguiu após seu "fim". Adorei as críticas ao capitalismo desenfreado e suas demandas subliminares, em todos os lugares e a todo momento, nos fazendo seguir um padrão de vida estipulado e nunca sabemos por quem, aqui retratados como "Eles". Nos sentimos assim durante nosso dia a dia, tornando até entendível o cansaço do protagonista e sua busca em dividir com alguém tudo que está acontecendo. Em tempos loucos na política, onde as pessoas tem sua própria verdade e enxerga os seus próximos monstros à sua volta, este é um filme mais do que necessário, talvez para ajudar a enxergar que tudo que estamos fazendo é nos matar, de uma forma ou de outro, mas o motivo é sempre o mesmo, por Eles.
Sinopse: Um cidadão americano que anda sempre na linha tem um dia de fúria após descobrir uma conspiração na elite mundial.
"Nós todos nos vendemos todo o santo dia, e é melhor estar no time que está ganhando."
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- Rhanon Guerra