O Predador, dirigido por Shane Black (e suas piadas de humor duvidoso), é um filme de ficção científica e ação, quarto filme da franquia Predador, e é uma baguncinha divertida, ainda assim, uma bagunça. Sua trama se inicia com uma perseguição espacial, e o encontro com soldados terráqueos. O roteiro foi por caminhos interessantes, mas desajeitados. Os personagens são muito carismáticos, mas as coincidências absurdas (ou furos de roteiros) são, às vezes, demais a ponto de nos tirar a atenção da trama. Tudo acontece dependendo de muita sorte a todo instante, o que às vezes acaba irritando. Por exemplo, o cliché da criança que consegue tudo o que cientistas militares nunca conseguiram ou do inimigo (de alguma forma ou por algum motivo) virar mocinho. A filmografia é a de um filme comum de ação e aventura, diria que sem nenhuma surpresa ou mecânica muito interessante. A trilha sonora traz referências aos filmes passados (referências muito bem vindas, por sinal), mas se perdendo em meio à uma trilha de heroísmo genérica. Falando em genérico, neste filme vemos a franquia passar da sobrevivência com recursos escassos e limitados (armamentos comuns nunca foram efetivos, então a melhor saída era se esconder do bicho) em meio ao terror e suspense agoniantes para se tornar uma franquia com foco na ação de vez (bichos bombados, armas e tecnologias cada vez mais avançadas e poderosas), a sensação de perigo existe, as criaturas são cruéis como sempre foram, mas muito abaixo dos anteriores, talvez para mostrar os humanos como mais evoluídos (?). Ainda é um bom filme, mesmo que não o melhor da franquia (pelo menos para os fãs, então melhor tirar suas conclusões). Vale a pena dar uma conferida.
AVISO: MUITAS cenas recheadas de violência gráfica.
Pôster do filme.
Sinopse: Tecnologia alienígena nas mãos de humanos não parece ser uma boa ideia. O Predador pensa da mesma forma.
"Ele mata gente pra você poder ser carteiro."
"Votamos. Predador é mais legal."
"O pior sobre o fim dos tempos é que ele nunca chega."
"Muitos peritos dizem que estar no espectro não é um distúrbio. É, na verdade, o próximo passo evolutivo."
Ele pode estar sendo caçado o quanto for, mas ainda é o Predador.
Predadores, dirigido por Nimród Antal, é um filme de ação e ficção científica, terceiro da franquia Predador. A trama se inicia de forma bem agitada, se aproximando mais do filme anterior (veja a análise aqui) quanto ao ritmo, mas copiando a ambientação do primeiro filme (veja a análise aqui), inclusive com grandes referências a esse. As atuações são ótimas (destaque para a brasileira Alice Braga como uma das protagonistas), levando em conta que os personagens não são pessoas comuns, justificando algumas reações mesmo com tudo que está acontecendo (inclusive, é muito interessante o relacionamento entre os personagens e como vão descobrindo todos os segredos), a trilha sonora é muito boa também, se adaptando à ação e suspense que vai aparecendo pelo caminho. A filmografia não é surpreendente, sendo o comum para filmes do gênero, mas tem truques bem interessantes com o passar do filme. Ao fim, uma história que nos deixa em dúvida quem realmente são os predadores, e se entre as vítimas existe algum inocente. Um ótimo filme e ótimo entretenimento, em geral.
AVISO: Contém cenas de violência gráfica.
Pôster do filme.
Sinopse: Um grupo diverso de pessoas que não se conhecem chegam no meio de uma floresta (que parece, até então, tropical). As únicas semelhanças entre eles é a forma de chegada, e que são os melhores no que fazem: MATAR. Um jogo de gato e rato se inicia.
"Por favor, pare de fazer isso. Você está atirando nas pessoas erradas."
"Quero saber quem me jogou da porra do avião."
"Por mais que você seja desprezível, essas coisas são mais."
"Você se ocupa tanto cuidando dos outros, que esquece de se cuidar."
Um dos muitos combates no filme, mas certamente um dos mais interessantes e marcantes.
O Predador 2 - A Caçada Continua, dirigido por Stephen Hopkins, é continuação do filme anterior (clique aqui para ler a análise). Um filme recheado de ação, suspense e ficção científica, que de inicio me deu um certo desgosto por suas atuações, mas que "gritam" ANOS 90 a plenos pulmões. Os super soldados bombados norte-americanos e guerrilheiros latinos do filme anterior foram trocados por policiais cínicos e que fazem poses exageradas quando armados, e membros de gangues (adivinhem!!!) latinos estereotipados, se matando entre si. A floresta (provavelmente amazônica) foi trocada pela selva de pedra de Los Angeles, mas a guerra continua tão (ou mais) pesada que a anterior. Logo depois de me acostumar com as atuações da época, passei a enxergar quão bom e divertido é o filme, pelo roteiro ser instigante, mostrando toda a bagunça deixada pela criatura que não dá as caras por algum tempo, mas sua presença sempre está por perto, aumentando em muito a sensação de suspense. O universo da franquia é muito bem expandido nesse filme, muitas novas informações adicionadas e outras que são enfatizadas. Em geral, uma ótima continuação, mantendo o que acontece no filme anterior, mas com uma ambientação completamente nova e um final surpreendente, contendo até um referência de Alien (clique aqui para ler a análise). Certamente um ótimo filme para quem gosta desse estilo.
AVISO: Contém algumas cenas de assédio e violência gráfica.
Pôster do filme.
Sinopse: Los Angeles está vivendo um momento de guerra urbana pelos confrontos entre gangues, policiais, e até civis. Como se já não bastasse, um caçador está prestes a se divertir em meio à guerra.
"Nós estamos lutando por nossas vidas aqui enquanto você fica puxando saco."
"Mais vítimas! Mais mutilações!"
"- Está tudo bem, eu sou um policial.
- Acho que ele não dá a mínima."
O Predador, filme de ação, suspense e ficção científica dirigido por Shane Black (que tem até uma pontinha no próprio filme, faz umas piadas beeestas, mas não dura muito mesmo kkk). De início (tirando a primeira cena com a nave espacial) se trata de um filme de guerra, com uma atmosfera de suspense crescente, com uma ótima ambientação e trilha sonora tensa. Um filme com a marca dos anos 80: vários brutamontes-macho-alfa armados até os dentes prontos para atirar em quem não falar inglês. As atuações não são das melhores, mas transmitem bem o que ocorre, e de forma até divertida. O filme até surpreende ao não forçar um romance forçado com a única personagem feminina em cena, ganhou pontos comigo por isso também. Muitos filmes seguintes copiaram o estilo desse, sobre um perigo oculto e sobre-humano na floresta em meio à uma guerra. Os efeitos visuais são ótimos, e passam bem o que a história tenta contar. Uma das minhas franquias de ficção científica preferidas, com um ótimo início aqui:bastante ação, suspense, sangue, e uma história que prende surpreendente bem por sua tensão crescente, com tudo no ritmo certo. Recomendo.
AVISO: Contém cenas de violência gráfica.
Pôster do filme.
Sinopse: Uma força tarefa norte-americana é chamada para fazer um resgate em meio à uma guerra numa floresta da América Central, só não esperam que uma força maior esteja à espreita.
"Nós somos uma equipe de resgate, não assassinos."
"- Lembra do Afeganistão?
- Estou tentando esquecer."
"Tem algo lá fora esperando por nós. E não é um homem."
Muitos bombados, sangue, suor, tiros e ação. O resumo dos anos 80.
Filme sugerido por Rodrigo Barreto. Espero que goste da análise 💓💓💓
O Céu da Meia-Noite, dirigido por George Clooney, é um filme de drama e ficção científica baseado no livro Good Morning, Midnight da autora Lily Brooks-Dalton. Não se enganem, não é um filme de ficção científica como qualquer outro, é muito mais voltado ao drama do que qualquer outra coisa. Sua trama é dividida entre a história na Terra (com alguns poucos flashbacks) e a história de uma tripulação em uma nave espacial. A história é simples, e para tons dramáticos, poucos detalhes são dados sobre a situação pós apocalíptica do planeta (ao meu ver, foram dados detalhes mais do que o suficiente). No aspecto de ficção científica, a história tem muito pouco avanço em si, realmente se tratando mais sobre a jornada dos personagens. É um filme com um grande pesar do inicio ao fim, melancólico e com passos lentos. As atuações são boas, vindas de um elenco de peso, a fotografia é impecável, com um ótimo visual, mas a história surpreende de verdade apenas nos últimos 5 minutos (ou menos), em sua reviravolta que faz lembrar algum dos filmes do diretor Shyamalan (A Vila, Fragmentado). Ainda assim, não chega a ser um filme de todo mal. É interessante como é construída a história do personagem principal, em pouquíssimos flashbacks (que pensamos até ser perda de tempo) que dão sentido à sua conclusão. Vale a pena dar uma conferida se não tiver nada melhor para assistir.
Pôster do filme.
Sinopse: Um homem arrisca sua vida até o fim para salvar o futuro da humanidade, porque o presente...
"Sonhei que você me deixava em K-23, então não quero conversa."
"Olha o que você fez."
*O Milagre Veio do Espaço, dirigido por Matthew Robbins, é um filme de drama, comédia e ficção científica que é uma fofura, ao mesmo tempo que é uma montanha russa emocional. O filme já começa mostrando os velhos tempos e seu glamour, para depois retornar ao presente decadente, com tudo em ruínas e em demolição. Um filme com várias lições de vida, criaturinhas fofinhas, e até algumas reviravoltas. Com personagens extremamente carismáticos, cada um com seus dramas pessoais, unidos pelo inevitável despejo. O ritmo do filme é ótimo, do seu início cheio de pesar até as reviravoltas que o deixam mais leve ou pesado a depender do momento. O filme tem atuações impecáveis, uma filmografia bonita e simples na maior parte do tempo, e os efeitos são ótimos (os produtores são Steven Spielberg e Kathleen Kennedy, então não seria pra menos). Apesar disso, nem tudo é perfeito, temos alguns estereótipos como o ator negro ter um papel caricato, e os vilões serem latinos estereotipados (tirando o dono do mega empreendimento), não dá nem pra tentar passar pano por ser um filme dos anos 80. Apesar disso, um filme que mostra o que acontece quando o sentimento de luto não é vivido e superado, apenas ignorado, e que devemos sentir o que tivermos que sentir, quando estivermos preparados para isso. Em geral, um ótimo filme, um clássico que foi transmitido várias vezes na TV aberta.
AVISO: Contém algumas cenas de assédio.
Pôster do filme.
Sinopse: Um grupo de inquilinos recebe ajuda dos céus (literalmente) para confrontarem seu locatário.
"São consertadores. Gostam de consertar coisas. E levam jeito."
"Bem vindos à América!"
"Quero ver se diz na etiqueta "Feito nos EUA"."
"Damos vida à coisas boas."
"Nós o perderemos e será tudo culpa sua! Você o odeia!"
A Cela 2, dirigido por Tim Lacofano, é continuação do filme anterior (clique aqui para ler a análise), mas não parece em nenhum aspecto. Atuações dolorosas de se ver, trilha sonora irritante, efeitos absurdos de vergonhosos, cena de nudez completamente desnecessária (diferente da prequela, onde a nudez fazia parte do modus operandi do assassino), número absurdo de cortes de câmera que só faltam causar epilepsia. Apesar de se proclamar continuação do filme anterior no título e na narração durante o início do filme (feito por um personagem quase sem importância e que mal aparece o filme inteiro), de similar só se tem a mecânica de entrar na mente de outra pessoa, mas ao invés de um procedimento científico e terapêutico, temos uma médium colaborando com as autoridades em uma investigação. Parece até interessante, mas as bizarrices são tantas que até perdemos nosso foco na história, que se talvez estivesse por escrito (livro, quadrinhos, etc), faria mais sentido. Temos MUITOS clichés de histórias de ação, dois machos brigando pela hierarquia, o homem tomando a frente das decisões (mesmo a protagonista da história sendo uma personagem feminina, ela é tratada como se fosse mera coadjuvante), um vilão que não é contextualizado em qualquer momento, completamente sem passado, não chegamos a ver algo nem próximo à suas motivações, seu disfarce de voz nunca é sequer explicado (poderia ser por distorção de lembrança, mas tem momentos em que o mesmo aparece assim sem ser por lembrança) e um romance tirado DOS INFERNOS, sem qualquer necessidade, com um final MEDÍOCRE... 😤
Desculpe-me por perder a compostura, é comum um filme não conseguir se manter à altura de seu antecessor, mas o que esse faz chega a ser desrespeitoso, tomando todas as decisões mais genéricas possíveis depois de um filme que quebrou padrões. A Cela 2, no fim das contas, é um dos piores filmes que já passaram por aqui. Assistam se duvidam de mim, de qualquer forma, adorarei saber a opinião de vocês.
AVISO: Contém uma cena de nudez (completamente desnecessária).
Pôster do filme.
Sinopse: Uma médium capaz de ver lembranças através de objetos está numa caçada contra um esperto (ou nem tanto assim) Serial Killer.
"O coração ou a mente? O corpo humano pode aguentar muito."
"Todas as garotas tiveram algo a dizer."
"A escuridão significava que eu estava a salvo. Quando via a luz de novo, sabia que ele tinha retornado. E era tempo de morrer de novo."
Não tenho nem o que dizer das atuações, dão vergonha alheia.
A Cela, dirigido por Tarsem Singh, é um filme de terror e suspense, com um toque de ficção científica, que em seu início lembra muito Twin Peaks (leia a análise da franquia aqui). Este filme marcou muito minha infância, do jeito que um filme de terror pode marcar uma criança. A Cela se trata de um filme de terror, psicológico, muito físico e bizarro também, com um ótimo roteiro, que gira em torno de um procedimento que permite ao terapeuta navegar pela mente do seu paciente. Na prática, algo similar com A Origem (leia aqui a análise). O filme se inicia com uma cena até então emblemática, com tudo muito artístico e complexo, e ao decorrer do filme, vemos como as cenas cenas que se passam durante o tal procedimento foram inspiradas em obras de arte, com bastante simbolismo religioso. Muitas vezes temos a sensação de estarmos assistindo à um videoclipe da Lady Gaga, com todos os figurinos bizarros, mas mais sexual e com bastante terror. É incrível como a atmosfera da mente do sujeito nos deixa desconfortáveis à cada segundo, seja pelo ótimo trabalho visual, ou até pelo roteiro, mostrando representações visuais de seus traumas e suas "conquistas" macabras. Ainda seguindo a história e seus significados, é interessante como aqui o vilão não é só demonstrado como o vilão que é, mas vemos como foi construído, criado. Vemos isso em várias outras histórias, mas nunca de forma tão psicológica quanto aqui, de forma tão mais natural, demonstrando que somos "muitos em um só", me lembrando um personagem de X-Men, Legion, ou o vilão do filme Fragmentado, que tem várias personalidades, mas em A Cela, todas as personalidades são fragmentos dele próprio. Mesmo as personalidades corrompidas, aquelas que foram frutos de seu passado e de seu ambiente de criação, afinal, seu passado faz parte de si. Muitas pessoas acham que é o bastante classificar as pessoas em homens ou monstros, aqui aprendemos que cada um de nós é, em sua maioria, homem ou mulher, monstro ou herói, inocente e/ou culpado, santo (e no caso do filme, orixá) ou um demônio, tudo ao mesmo tempo, um pouco de tudo, muito cinza e pouco preto no branco (ou branco no preto). Um ótimo filme com questões muito importantes e que devem ser faladas e tratadas (em principal, o abuso, físico, sexual ou psicológico), sem minimizar dores dos outros. Apesar de ter questões muito importantes, é um filme que não é para todos. De qualquer forma, um dos melhores filmes de terror no Guerra de Pipocas até o momento.
AVISO: Contém cenas de nudez, estupro, abuso parental e cenas de violências gráfica.
Pôster do filme.
Sinopse: Parece que pegar um serial killer não é a parte mais difícil, e sim tirar informações importantes já que está incapacitado. Uma terapeuta terá que entrar em sua mente, literalmente.
"Não há provas de que o método funcione."
"Quando fazia serviço social era melhor quando tirávamos a criança do seu meio ambiente. Lares adotivos podem assustar no início mas as coisas podem se tornar diferentes."
"Ele está vivendo num mundo que não é saudável. Vamos dar-lhe algo diferente."
"Ele quer que alguém o ouça e tente entendê-lo."
"Você fala como seu pai."
"Ele era mais poderoso do que eu."
"Meu mundo, minhas regras."
Heroína corrompida ou apenas mostrando algo que já tem dentro de si?
Sim, assisti o infame (ou injustiçado?) Death Note dirigido por Adam Wingard e produzido pela Netflix. Um filme que tem terror, alguma ação, um suspense rápido... e alívio cômico (?), levemente baseado no mangá de mesmo nome. Na verdade, eu chamaria de releitura. Os nomes dos personagens foram alterados (algumas exceções), as personalidades foram completamente alteradas... Mas em meio à bagunça consegui enxergar algum sentido. Primeiro vamos à trama: em teoria, o material original tem sua influência no filme, o caderno está lá, com suas regras (muitas regras novas) e é jogado nas mãos de um estudante. Ryuk está lá (mais sádico e perverso do que nunca), está muito fiel e é um ótimo personagem para a trama, e assim como no original, temos alguns alívios cômicos (extremamente adaptados ao público ocidental. Sinto muito ocidente, mas nós inventamos o "besteirol"). Agora vamos às mudanças, do meu ponto de vista: a trama foi adaptada ao mundo ocidental, e ao invés do caderno cair na mão de um prodígio, cai nas mãos de um "Zé ninguém", o impulso à usar o caderno é pessoal (pelo menos ao início), a personalidade de Kira do material original foi dividida entre alguns personagens, e L tem suas limitações por privação do sono. Agora vamos às características indefensáveis: Death Note é um filme teen, extremamente teen, seja por algumas cenas ou partes da trama constrangedoras, pelas mortes sanguinolentas do jeitinho que incels gostam (à la Premonição, talvez apenas pra chocar sem necessidade) ou pela necessidade de fazer exposições à todo instante, nunca deixando o público pensar por si, e de repente jogar um fim confuso e "sem pé nem cabeça" só pra se dizer complexo. Outro ponto esquisito é a trilha sonora, músicas românticas em momentos que seriam "tensos" foram uma escolha, no mínimo, estranha, sem condizer com os momentos. A fotografia passa o ar de um filme "teen-sombrio", e eu achei isso interessante. Um filme com cenas mais escuras, dando um toque a mais no suspense, mas que não atrapalha nossa visão e percepção do que está acontecendo, além da execução das cenas (principalmente as que estão em câmera lenta), dando foco à detalhes importantes da trama (página voando, impacto das cenas de morte, etc.), além de uma cena de perseguição ótima, na prática, pois na trama soou meio bobo. Ao fim, Death Note acabou sendo um filme acelerado, muito mais do que a trama pedia, com um roteiro tendo ideias interessantes, mas que pareceram muito mal executadas. Para quem não conhece a obra original japonesa, um bom filme com roteiro teen (trama imatura) e contendo sangue como um filme adulto, oposto do original, mas que, talvez, ainda vale assistir tendo em mente que é uma releitura americanizada.
AVISO: Contém cenas de violência gráfica.
Pôster do filme.
Sinopse: O que aconteceria se um estudante americano comum, cheio de questões pessoais pra resolver (TERAPIA NELE!), recebesse um caderno capaz de matar pessoas?
"Regra um: o humano cujo nome for escrito neste caderno morrerá."
"É isso que vamos fazer com o caderno, Light? Regras e avisos?"
"Como Kira decide quem vive ou morre, quem é culpado ou inocente? Com quem posso reclamar se eu não gostar de uma decisão do Kira? Ou reclamar me colocaria na lista do Kira?"
"E acho que dá pra perceber quando você está na frente de alguém como Kira."
Tempestade: Planeta em Fúria, dirigido por Dean Devlin, é um filme de ação e ficção científica de destruição mundial surpreendentemente bom. O filme se inicia com uma narrativa sobre o contexto no qual o mundo se encontra (DESTRUIÇÃO. FIM DO MUNDO.) e nos apresenta o salvador da humanidade, um homem narcisista e casca-grossa, que ao decorrer do filme, mostra saber o que faz (mas não sabe como tratar as pessoas). A trama vai de filme de fim de mundo, à filme de ação com conspiração e um pouco de drama familiar, e faz tudo de forma razoavelmente bem. Aos poucos temos exposições sobre os dramas familiares que vão sendo usados como ferramenta para a resolução do problema mundial, enquanto um trabalho investigativo vai sendo feito pra descobrir quem é o verdadeiro vilão da história (com MUITAS suspeitas sendo postas em cima dos não-norte americanos, como sempre). Os efeitos especiais não são dos melhores, mas são ótimos para um filme de destruição. Tempestade é um filme que surpreende por conseguir mesclar de forma boa diferentes tipos de filmes (mesmo sendo comum dramas familiares em filmes de fim de mundo, neste é feito de forma que não quebra o ritmo do filme em nenhum momento, pelo contrário, só adiciona à trama). Vale a pena conferir se não tem tantos problemas com: Estados Unidos sendo o único herói do mundo de novo, muita destruição desenfreada ou dramas leves e superficiais para não tirar o foco principal do filme. Em resumo: um filme de entretenimento sem grandes questões filosóficas, uma ótima distração.
Pôster do filme.
Sinopse: Dois irmãos estão encarregados de resolver uma crise mundial, enquanto tentam resolver uma crise familiar, em meio à destruição com conspiração mundial.
"Por que desceu do Monte Olimpo para visitar uma simples mortal?"