quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Anjos da Lei 2 [22 Jump Street] (2014)

Franquia sugerida por Bruno Althoff. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


Anjos da Lei 2, dirigido por Phil Lord e Christopher Miller, é o segundo filme da franquia Anjos da Lei, de ação e comédia. Mais inteligente do que o anterior (ou talvez os personagens tenham evoluído?), temos menos piadas sexuais, e mesmo assim, com um humor mais ácido, temos uma ótima continuação. O roteiro não é muito diferente do primeiro, apesar de mostrar um relacionamento se desgastando entre os dois personagens principais, mas certamente é mais grandioso, com ótimas cenas de ação sem deixar o humor de lado em nenhum momento. A filmografia é boa, se deixando levar nos momentos das alucinações, construindo momentos hilários de tão bizarros, além de dar visão ampla às cenas de ação. As atuações são muito boas, e temos personagens bem carismáticos. A trilha sonora é ótima, complementando piadas à todo momento e injetando adrenalina nas cenas de ação e perseguição. O roteiro traz comparações à todo momento entre os dois personagens principais, comparações cômicas entre o atleta e o nerd, que enquanto no filme passado, tinham trocado de papéis, neste, voltaram a ser os seus próprios estereótipos. E falando nisso, o filme é recheado de estereótipos, mas deixando bem claro isso o tempo todo. Um ótimo filme de comédia, com um final que quase me fez engasgar de rir. Recomendo a franquia.

Pôster do filme.

Sinopse: A 21 Jump Street está de volta, e dessa vez, na Universidade. O relacionamento entre nossos heróis ficará por um fio, enquanto uma nova rede de tráfico de espalha sem controle.

"Agora só temos que andar."

"Por que sempre que vocês falam, me dá vontade de vomitar?"

"Talvez devêssemos investigar outras pessoas."

"De onde você conhece esse indivíduo?"

"Cada vez que ele disser "cacete", será mais um chute na sua bunda."

"- Isso é um tiroteio! Sabe o que acontece em um tiroteio? Sempre sequestram a garota!
- Nem sempre."

Uma cena ridícula de perseguição.

Trailer:


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Anjos da Lei [21 Jump Street] (2012)

Franquia sugerida por Bruno Althoff. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


Anjos da Lei, dirigido por Phil Lord e Christopher Miller, é um filme de ação e comédia baseado na série de mesmo nome criada por Patrick Hasburgh e Stephen J. Cannell. Quase um besteirol, mas com um roteiro muito bem elaborado, e com cenas realmente engraçadas e absurdas que usam vários estereótipos para fugir dos mesmos logo depois, além de trazer críticas sutis e interessantes, ou mesmo coisas nas quais o roteiro gira em torno, como a mudança das importâncias dadas às coisas e aos assuntos pelas novas gerações nos colégios (a popularidade que era dos esportes e e dois valentões agora é dos ambientalistas, artistas e nerds), algo que realmente mudou muito em poucos anos. As atuações são boas, para uma comédia de ação desse tipo, com personagens burros e/ou irresponsáveis e/ou sem noção. A trilha sonora é ótima, com ótimas músicas (e pausas dramáticas nelas) para os momentos certos. E um ponto de destaque é a filmografia, alternando entre ângulos épicos e heróicos para depois mostrar a ridícula realidade das ações dos personagens, coisas bobas que fazem chorar de rir. Um filme com ótimas sacadas, apesar de ainda se segurar em piadas sexuais como vários outros besteróis. Ainda assim, vale a pena dar uma conferida, tendo em mente que no terceiro ato, voltamos a ter um filme policial com algumas cenas com bastante violência gráfica.

Pôster do filme.

AVISO: Contém cenas de sexo e uma ou outra cena com bastante violência gráfica.

Sinopse: Dois policiais disfarçados voltam às suas origens ao voltarem ao ensino médio, mas não contavam com as mudanças sociais dos últimos tempos.

"Fico feliz que tenha se divertido na escola. Porque você não aprendeu nada."

"Está preparado para uma vida de fodão?"

"O que estou tentando dizer é: abracem seus estereótipos."

"Se eu nascesse 10 anos depois, eu seria o mais popular do colégio!"

"- Espere aí! Como vamos comprar as bebidas?
- Eu não tenho identidade falsa.
- Como vamos arranjar drogas pra festa?"

Chegando ao baile em grande estilo (?).

Trailer:



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terça-feira, 8 de novembro de 2022

O Carma de um Assassino 2 - A Máfia Não Tira Férias [Accident Man: Hitman's Holiday] (2022)

PARA LER A ANÁLISE DA PREQUELA DESTE FILME, CLIQUE AQUI.


O Carma de um Assassino 2 - A Máfia Não Tira Férias, dirigido por George Kirby e Harry Kirby (os irmãos Kirby), é o segundo filme da franquia baseada nos quadrinhos Accident Man, escritos por Pat Mills e Tony Skinner. Nessa sequência, temos um filme de ação e comédia muito melhor do que o anterior, não só no roteiro, que é bem simples, mas em toda sua estrutura. Usando de uma filmografia incrível, não só nas cenas de ação, temos enquadramentos que dão todo um ar de videoclipe musical, e principalmente nas lutas, temos uma novidade: uma imagem tremida que não tira o foco dos embates, como é comum acontecer em outros filmes do gênero. Vemos cenas inteiras de lutas, com coreografias insanas e com poucos cortes de câmera, pelo menos, na maior parte das lutas. Dessa vez num tom realmente hilário, seguimos mais uma vez o assassino arrogante, boca suja e mau humorado durante suas matanças bem pagas e absurdas, num banho de sangue e regado à várias cenas estupidamente nojentas, certamente não é um filme para qualquer um. A trilha sonora é ótima, dando um ar leve às cenas de ação pesadas e muitas vezes bizarras. As atuações são ótimas, mesmo que caricatas em vários momentos. Ver as reações bizarras dos personagens em meio às pancadarias mortais tem bastante graça. Um ótimo filme de ação que realmente tem um nível alto, principalmente se comparado ao seu antecessor na franquia. Recomendo.

AVISO: Contém muitas cenas de violência gráfica e nojeiras.

Pôster do filme.

Sinopse: O Assassino por Acidente está de volta com seus trabalhos bem feitos, e com muita culpa por tudo que fez no filme anterior, mas isso não vai impedir ele de continuar com seu serviço, ou continuar virando alvo de alguém.

"Caramba. Ainda tenho 8 episódios de Bake Off para assistir."

"Pode ser. Ou talvez me veja antes. Nunca se sabe. Tchau."

"- Isso cheira a mau presságio.
- Um presságio está em algum lugar entre oportunidade e sabedoria, Michael."

"Essa coisa atira como um homem de 80 anos mijando."


Mike e Siu-ling prontos para mais uma "dança".

Trailer:


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Solaris (2002)

Solaris, dirigido por Steven Soderbergh, é o segundo filme a adaptar o livro de mesmo nome, escrito pelo polonês Stanislaw Lem, sendo um filme de ficção científica, suspense e drama romântico, e em maior parte, existencial e filosófico. A história não é tão complexa, mas a narrativa do filme é arrastada e cansativa, indo e voltando nos flashbacks e em um tipo de ilusão que o protagonista tem antes de acordar. As reviravoltas (se realmente existem) não chegam a impactar, tamanha a vagareza do roteiro em se desenrolar e a falta de profundidade dos outros personagens que não sejam o casal principal (e o filme tem pouquíssimos personagens no total). A maior parte das atuações é muito boa, mesmo a do caricato Snow, que depois tem certa explicação do roteiro sobre o motivo de ser tão caricato. A trilha sonora se inicia num épico próprio para uma história espacial, para depois se transformar numa trilha mais voltada ao suspense. A filmografia e efeitos são bonitos e bem feitos, ainda mais os efeitos produzidos com a iluminação, próprios para aumentar a dramatização do momento. Ao fim, uma boa ficção científica, mas longe de ser das melhores, mesmo com suas questões filosóficas e existenciais, por serem tão superficiais, ainda mais com um fim inexplicável, de certa forma, tornando um filme que só faz construir do início ao fim uma atmosfera de suspense até interessante, mas que não entrega de fato uma conclusão, deixando a impressão de que o foco principal do roteiro foi perdido, ou que o filme se vendeu mais como uma coisa, e na realidade, era outra (na questão da trama do filme em si).

AVISO: Cenas de nudez, sexo e de tentativa de suicídio.

Pôster do filme.

Sinopse: Um psicólogo é contratado para investigar um estranho acontecimento numa estação espacial à beira de um estranho planeta. Tudo muito estranho. 

"Não chegamos a um acordo sobre o que está acontecendo, ou o que fazer. Suponho que a solução mais óbvia seria partir, mas nenhum de nós quer isso."

"Eu poderia dizer o que está havendo, mas não sei e esclareceria alguma coisa."

"- Onde está seu visitante?
- Eu não sei. Ele parou de aparecer."

"Essa situação transcende a moralidade."

"Se continuar achando que há uma solução, você vai morrer aqui."

"Não temos mais que pensar dessa forma."

Os principais personagens em sua discussão sobre o que fazer.

Trailer: 

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

O Bombardeio [Skyggen i mit øje] (2021)

Filme sugerido por Erick Mayk. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


O Bombardeio, filme dinarmaquês dirigido por Ole Bornedal, de guerra e drama, baseada, principalmente, na operação militar Operação Cártago, realizada durante a Segunda Guerra Mundial, que matou 145 civis (diz-se que por acidente) na Dinamarca, onde o alvo era o quartel general da Gestapo, a polícia secreta nazista. Uma história já pesada, mas que tem ainda muito mais drama, alternando entre subtramas que parecem servir muito mais para contextualizar o momento histórico e adicionar um apego aos personagens do que, de fato, apresentar cada personagem e suas histórias. Um filme mais voltado aos dramas e traumas causados pela guerra (até certo, já que em vários momentos o foco na história é outro), do que o grotesco erro mililar cometido em si, o bombardeamento da escola católica Instituto Jeanne d'Arc, causado por uma sucessão de erros, da queda de um avião durante a operação, e o engano em confundir os destroços do acidente com o alvo. Entretanto, passa longe de ser um filme ruim, mesmo dando o tom da dramatização (e talvez com muita ficção) a uma história real. A filmografia é ótima, principalmente nas cenas ligadas à operação, além de toda a ambientação que parece perfeita à época. As atuações são cheias de peso, gosto sempre de comentar sobre as atuações de atores mirins, que aqui são impecáveis, passando toda a inocência em meio aos horrores da guerra. Mesmo a atuação dos adultos é impecável, demonstrando sempre o desespero em meio à guerra. O filme quase não possui trilha sonora, apenas nas cenas mais tensas, e mesmo assim, bem baixo. O roteiro, apesar de ter uma narrativa mais voltada à guerra em si, traz momentos curiosos em interessantes em relação aos traumas de infância, sempre ligados à violência, seja física ou verbal, seja pela guerra ou pela criação parental. Mostrar as sequelas e como as crianças lidam  com esses traumas foi algo muito importante. Recomendo para quem gosta de um bom drama.

AVISO: Contém cenas com violência gráfica. Contem cena de tentativa de abuso.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma freira sem fé, crianças traumatizadas pela guerra, pilotos britânicos prontos para uma operação cirúrgica, um policial nazista. as histórias de todas estas pessoas se cruzam neste filme dramático e tenso.

"Ele sabia demais, mamãe? Foi porque ele sabia demais?"

"Você precisa dizer alguma coisa, Henry!"

"Não vejo nada, mas posso sentir a água na minha barriga."

Uma das melhores cenas do filme, e mais tocantes.

Trailer: 


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M8 - Quando a Morte Socorre a Vida (2020)

Filme sugerido por Paulo Albuquerque. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


M8 - Quando a Morte Socorre a Vida, dirigido por Jeferson De, é um filme nacional, baseado na obra de mesmo nome do autor Salomão Polakiewicz, de suspense e drama, que arrepia demais, não só por sua trama muito bem escrita, mas pela realidade com que conta essa história. Temos toques fantásticos com o passar do filme, beirando o sobrenatural, que condizem com o (e conduzem o) protagonista da história por sua vivência e pelas experiências que têm com o desenrolar da trama. A filmografia é muito boa, conseguindo aumentar ainda mais o drama a tensão em várias cenas, dando ares cheios de simbolismo e significados poderosos. A trilha sonora, regada à Rap e Funk, é perfeita para fazer um paralelo entre a comunidade e o terreiro, e a zona sul e o curso de medicina, mundos totalmente distintos para qualquer personagem, para qualquer pessoa real que passe pelo o que Maurício passa, além da trilha sonora, é bom dar ênfase ao ótimo trabalho feito com o som durante o filme, em nenhum momento a trilha se sobressai às falas, ou as falas ficam baixas demais. As atuações são ótimas, cheias de peso e tensão em cada situação, até percebermos que em algumas cenas é nítido que é mais do que "apenas" atuar. Com situações pesadas, e muito mais do que comuns sendo retratadas, conseguimos identificar no olhar dos atores de que aquilo vai além de atuação. Outro ponto que vale comentário é o elenco de apoio, personagens que funcionam como verdadeiros guias na jornada de Maurício, direcionando-o às subtramas que vão se alinhando umas às outras. Outro ponto interessante é como em certa parte da trama, podemos ver como determinados personagens lidam com sua ancestralidade, enquanto um busca seus ancestrais por meio da religião, uma outra personagem se vangloria pela vocação que a família tem com sua profissão. Um ótimo filme, apesar de doloroso. Recomendo.

AVISO: Contém cenas de nudez. Contém gatilhos de racismo.

Pôster do filme.

Sinopse: Um calouro do curso de medicina verá que tem mais em comum com os cadáveres da aula de anatomia do que com seus colegas de turma. 

"Foi partindo dessa premissa que da Vinci, o pintor, o escultor, o da Mona Lisa, eu creio que todos já tenham ouvido falar. Muito bem..."

"Ô Maurício, você vive com os mortos, né meu filho? Ele quer falar com você. Tenha medo não."

"Às vezes eu me pergunto se não tenho mais haver com esses corpos do que com meus colegas de turma."

"Mandou bem com a faca, hein brother. Como açougueiro já tem emprego."

"Porra Maurício, tá dando mole, rapá? Aqui ó... a essa hora da noite, em bairro de playboy, depois some aí e como vai ser?"

Sinvaldo e Sá ajudam Maurício com seus problemas relacionados ao M8.

Trailer: 


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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Tron: O Legado [Tron: Legacy] (2010)

Tron: O Legado, dirigido por Joseph Kosinski, é o segundo filme da franquia Tron, se passando (e sendo lançado) 28 anos após o primeiro filme, sendo de ficção científica e ação. Com efeitos visuais de ponta, dando uma nova roupagem ao universo criado anteriormente, O Legado traz uma história complexa, mesmo que sem se aprofundar muito no passado dos novos personagens, já que foca principalmente na relação entre pai e filho, dando a ideia de que viria a ser produzida pelo menos uma sequência. Além dos incríveis efeitos visuais, a trilha sonora é um show à parte (sou suspeito para falar sobre. Sou fã de Daft Punk), da tensão, à ação e ao heroísmo da história, as músicas épicas e eletrônicas dão toda a emoção ao filme, assim como as ótimas atuações que vemos, demonstrando toda a estranheza do mundo digital e aquele ar aventureiro. A filmografia traz ângulos às cenas de ação que tiram o fôlego e aumentam a tensão dos embates cheios de ação e malabarismos loucos. Dessa vez, mostrando uma Grade mais sombria do que no primeiro filme, com mais luzes, e menos colorida, mas cheio de referências do anterior, Tron: O Legado é uma ótima continuação, que torna algo que parecia simples, em algo grandioso, épico e, por várias vezes, emocionante. Vale a pena dar uma conferida.

Pôster do filme.

Sinopse: Faz quase 30 anos desde que Flynn entrou pela primeira vez na Grade, dessa vez a história irá se repetir, com seu filho. 

"Construímos uma nova Grade, para programas e usuários."

"Não se pode roubar algo que foi feito para ser gratuito."

"Falava de algoritmos genéticos, teletransporte quântico. Disse que mudaria tudo: ciência, medicina, religião."

"Mas também tinha você. A Encom. Não podia ficar aqui o tempo todo. Precisava de parceiros para me ajudar."

"Fim de jogo. O cara não tolera imperfeição. O que é mais imperfeito do que o nosso mundo?"

"Sam, você realmente... está estragando meu momento zen, cara." 

Um dos vilões mais ameaçadores da franquia.

Trailer:


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Tron - Uma Odisséia Eletrônica [Tron] (1982)

Tron - Uma Odisséia Eletrônica, dirigido por Steven Lisberger é um filme de ficção científica, ação e aventura, feito em parceria entre Taiwan e EUA para a Disney. Um filme que se tornou um clássico cult, levando aos cinemas um universo bem à frente do seu temp. Quando outros filmes iam para o espaço ou para o futuro, Tron simplesmente entra nos computadores de uma megacorporação, lotados de jargões da informática em plenos anos 80. O enredo é simples apesar de toda a linguagem complicada (e imagino que ainda mais para a época de lançamento): um super programa controlador é criado, e alguns funcionários querem acabar com os protocolos de segurança que os impedem de trabalhar. A questão é que a maior parte do filme se passa dentro dos computadores, mostrando uma guerra entre programas feitos de escravos e seu programa controlador. Com uma filmografia com imagens bem abertas, super coloridas (seguindo um padrão de cores), cheio de efeitos computadorizados e até animações computadorizadas, o filme traz um universo completamente novo ao cinema, principalmente visualmente, com uma trilha sonora cheia de sintetizadores para combinar com esse mundo digital, e trazendo atores em mais de um papel tornando tudo mais interessante, com boas atuações, apesar dos personagens terem aquele ar cínico dos anos 80. Um filme que envelheceu bastante em seus efeitos, mas com uma boa história de ficção científica. Recomendo.

Pôster do filme.

Sinopse: Para conseguir o que lhe foi roubado, um ex-funcionário de uma megacorporação deve enfrentar a empresa de dentro, literalmente.

"- Brutal e sádico sem necessidade.
- Obrigado, Controle Mestre."

"- O que ele fez?
- Entrou no sistema com uma senha roubada."

"Se chama Tron, é um programa de segurança."

"Não será incrível? Os computadores e os programas começarão a pensar e as pessoas pararão de pensar."

"Agora pode ver porque seus amigos têm 14 anos."

"Do outro lado da tela parecia tão fácil."

Yori e Tron no seu mundo com belos gráficos.

Trailer:



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quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Jovens Bruxas - Nova Irmandade [The Craft: Legacy] (2020)

Franquia escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. 💓💓💓


Jovens Bruxas - Nova Irmandade, dirigido por Zoe Lister-Jones, é um soft reboot (um reinício leve, onde não é necessário ver o filme anterior, mas não o desconsidera totalmente) da franquia Jovens Bruxas (com esse sendo o segundo filme). Com um filme prestando ótimas homenagens ao primeiro, e atualizando a história para as décadas atuais, temos um roteiro que novamente começa leve, mas já tocando em assuntos importantíssimos. Como o anterior, este começa de forma "leve" e divertida, até o tom mudar completamente para algo sombrio, dessa vez não tanto para o terror, mas mais para o suspense. A história surpreende pelas reviravoltas super emocionais, por mais que repitam certas coisas do primeiro filme, ainda nos pegam de surpresa. A nova roupagem do filme mostra, dessa vez, um cuidado maior com o uso do poder, como sendo uma diferença entre gerações. A filmografia é muito boa, mas alguns efeitos de computação gráfica são estranhos, dessa vez não tiveram medo em se jogar de vez na fantasia. As atuações são incríveis, mostrando uma adolescência comum e atual, mesmo depois dos poderes chegarem. A trilha sonora combina demais com a rebeldia atual, assim como a trilha original para a geração passada. Ao todo, um ótimo filme, sendo lançado cerca de 24 anos após o original, presta homenagem, e ainda melhora uma história que já era boa demais, mesmo com um final, no mínimo, apressado. Recomendo.

AVISO: Contém insinuação a suicídio, cenas com homofobia e bullying.

Pôster do filme.

Sinopse: As bruxas da nova geração não tem medo de utilizar seus poderes, mas o usam com mais responsabilidade, ou assim verão que deve ser feito.

"Como a noite sob o luar e os mares sob sua atração, crescer contigo é minha intenção, de lua nova à cheia."

"Ser diferente te dá poder."

"E outra, gata. Seu fluxo é intenso, algo para se celebrar."

"Tranquilo. Nós, meninas trans, temos nossa própria magia."

"É uma conversa simples que já devia ter acontecido, há muito tempo."

Elas também se proclamam as esquisitas.

Trailer: 


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Jovens Bruxas [The Craft] (1996)

Franquia escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. 💓💓💓


Jovens Bruxas, dirigido por Andrew Fleming, é um filme teen de terror e fantasia sombria, que em sua época de lançamento, ajudou a disseminar (ainda mais) a moda gótica e rituais pagãos, assim como religiões menos conhecidas. Muito referenciada na cultura pop (o desenho X-Men: Evolution tem um episódio inteiro homenageando ao filme), temos um filme que até certa parte é leve, mesmo com momentos tensos aqui e ali, mas é da metade para o fim que o tom fica realmente sombrio. Vemos um filme que até então era divertido se desenrolar num verdadeiro filme de terror, mostrando que o poder realmente sobe à cabeça, e que o ego cega. Com ótimos efeitos visuais, tanto para a época, quanto ainda hoje, a filmografia é intensa nas cenas de magia, e nos momentos de calmaria, temos espaço para enxergar bem os atores e o ambiente. A trilha sonora é ótima, trazendo faixas perfeitas para combinar com os rituais das garotas. As atuações são fenomenais, de inicio mostrando as colegiais se divertindo com seus rituais e poderes, e chegando à insanidade com a irresponsabilidade de tanto poder. Lembra MUITO ao filme Poder Sem Limites (clique aqui para ler a análise desse filme), onde eu não ficaria surpreso se soubesse que este último tivesse se inspirado em Jovens Bruxas. Por fim, um filme que mostra, com muito exagero, uma bruxaria mais realista. Recomendo aos bruxos de plantão.

AVISO: Contém algumas falas com racismo, insinuação à suicídio, tentativa de estupro. E uma cena com muitos animais peçonhentos.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma aluna recém chegada descobre um grupo de bruxas em sua turma, e descobre da forma mais perigosa o quanto o poder pode corromper as pessoas.

"Nosso é o tempo, esta é a hora, nossa é a magia, nosso é o poder."

"São bruxas."

"- A natureza rouba. Os animais roubam.
- Roubam pela sobrevivência."

"Aí está, Sarah é o quarto elemento, juntas temos poder!"

"A verdadeira magia não é negra nem branca. É ambos, pois a Natureza o é. É boa e cruel ao mesmo tempo. O Bem e O Mal estão em nós. A vida tem o seu equilíbrio."

As esquisitas são elas, segundo as próprias.

Trailer: 


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O Animal Cordial [NACIONAL] (2017)

Filme sugerido por Bruno Althoff. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


O Animal Cordial, dirigido por Gabriela Amaral Almeida, é um filme brasileiro de suspense e terror com um roteiro bem simples, até já batido no cinema americano, por exemplo, mas que para mim foi uma surpresa muito bem vinda por ter aquele temperinho nacional. Visualmente o filme é ótimo, com uma boa filmografia, escolhas visuais muito interessantes, apesar de muitas vezes nojentas (muitas cenas envolvendo o sangue e outros fluídos, são simbólicos, mas uma nojeira que só) e algumas escolhas em não mostrar certas cenas explicitamente são muito bem vindas e de um cuidado que vale a pena ser mencionado. Da mesma forma que a direção erra e acerta em suas escolhas, estão os personagens. Assim como em muitos filmes de terror americanos, os personagens apresentados não são os mais inteligentes, fazendo escolhas que põem a vida deles mesmos, e outros, em risco, mas que muitas vezes levam a ótimos diálogos, ou acontecimentos que nem sempre surpreendem bem. Atrilha sonora fica entre músicas comuns de suspense, o problema é como o roteiro usa do sistema de som do restaurante para tocar estas músicas, o que fica meio destoante desse toque de realidade que resolveram dar. Um problema em todo filme nacional que já assisti, e este não é exceção, é que em muitos diálogos, a música de sobressai às vozes dos atores, o que dá vontade de recorrer à alguma legenda, para evitar ter que aumentar o volume, o que se mostra inútil, já que a música continua mais alta. O Animal Cordial é um festival de crueldade que dá pano de manga pra MUITA discussão por se basear tão bem em nosso cotidiano. Um filme que mostra os limites do que vemos todo santo dia sendo ultrapassados. Onde pessoas que se dizem "de bem" viram assassinos frios e torturadores em nome da auto defesa, seja de seus bens ou de sua honra. No fim, desculpas para pôr toda a raiva e crueldade pra fora, mostrando que além das criaturas sobrenaturais ou de fora da Terra de outros filmes, os próprios humanos podem ser criaturas que espalham o terror por onde passam, se tornando criaturas iguais, piores fui que os mais ferozes animais. Recomendo, principalmente para quem quer ver algo nacional bem diferente.

AVISO: Contém cenas de violência gráfica, nudez, sexo, e muita troca de fluídos corporais.

Pôster do filme.

Sinopse: Numa noite de estresse num restaurante, um assalto é o estopim para a insanidade tomar conta, e logo vemos humanos virando animais selvagens.

"Coitado de mim que ainda tô aqui."

"É, eu sou um artista. As receitas são minhas sim."

"Maluco não, é diferente. Você foi é irresponsável que ele poderia ter atirado na gente tudo aqui."

"Quero que prenda todo mundo aqui pra apodrecer. Tudo lixo. Esse aqui ó, lixo."

"Eu não preciso disso não, meu filho. Eu trabalho. Trabalho feito uma jumenta aqui todo dia. Com freezer vazando, um fogão que não acende direito, a porra do lixo que a gente não consegue jogar fora."

"É foda mesmo. A culpa é sempre do preto, né? Do preto, do paraíba, viadinho."

O assalto parece se tornar o menor dos problemas para quem está dentro do restaurante neste filme.

Trailer:


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terça-feira, 25 de outubro de 2022

Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio [The Conjuring: The Devil Made Me Do It] (2021)

Franquia de filmes sugerida por Laquis Kelly. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓



Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio, dirigido por Michael Chaves, é o oitavo filme do Universo Invocação do Mal, e o terceiro da linha principal da franquia. O último filme até o momento. Dessa vez, praticamente um filme de investigação policial, no pleno sentido da palavra, já que conta com parceria entre os Warren, a polícia e de certa forma, parte jurídica dos EUA envolvida com o caso paranormal da vez, que mais uma vez, se diz baseado em fatos. Dessa vez deixando um pouco mais o terror de jumpscares de lado, se concentrando mais no terror psicológico e na atmosfera de terror, além da tensão do suspense que está sempre no ar. As atuações são incríveis, passando todo o desespero, dor emocional e a insanidade que vão tomando os personagens conforme o roteiro se desenrola. A filmografia, trabalhando com cores, iluminação, e efeitos especiais que vão ficando cada vez mais interessantes (as cenas de exorcismo são uma loucura completa). E para não deixar faltar algo ao conjunto, ainda tem a trilha sonora que causa aquele desconforto nos momentos certos, deixando evidente que algo nunca está como deveria. Um ótimo filme, seja no terror ou no suspense, com um enredo que instiga, por mais simples que pareça ser, mas com atuações ótimas numa história densa e emocional, se torna aterrorizante por parecer ser o mais "pé no chão", apesar de toda a paranormalidade. Algo que a franquia principal tem feito com maestria, mostrado as consequências do sobrenatural no mundo real. Vamos ver o que o futuro tem para a franquia, pois este, eu recomendo.

AVISO: Contém alguns jumpscares e cenas desconfortáveis de contorcionismo.

Pôster do filme.

Sinopse: Dessa vez os Warren precisam provar que um caso de possessão ocorreu, e para isso, vão precisar de toda ajuda possível. 

"Eu não me lembro de nada parecido com isso."

"Ser corajoso não significa que não esteja com medo. Significa que está com medo, mas persiste."

"Os tribunais aceitam a existência de Deus sempre que a testemunha jura dizer a verdade. Já é hora de aceitarem a existência do demônio."

"Gosto de tirar as armas das ruas."

"Devemos tomar cuidado, pois nossas obsessões são passadas para os filhos."

Uma das muitas cenas tensas (e densas) do filme.

Trailer:

 

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Annabelle 3 - De Volta Para Casa [Annabelle Comes Home] (2019)

Franquia de filmes sugerida por Laquis Kelly. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓



Annabelle 3 - De Volta Para Casa, dirigido por Gary Dauberman, é o sétimo filme a fazer parte do Universo Invocação do Mal, e terceiro filme de Annabelle. Dessa vez contando a história que se segue a partir do momento em que os Warren tomam posse da boneca demoníaca. Annabelle 3 é um ótimo filme de terror e suspense, que constroe sua atmosfera de terror de forma espetacular, dando vida a todos os personagens, suas histórias e dramas próprios. Conseguimos nos preocupar até com a personagem mais sacana ou com o mais bobo, todos são muito carismáticos, e a atuação acima da média (ainda mais para o gênero terror) ajuda ainda mais em nos apegarmos a eles. A filmografia e efeitos especiais, trabalhando em conjunto, principalmente com a iluminação, fazem um trabalho impecável para construir a atmosfera de terror, que se passa quase todo numa casa e em seu quintal. A trilha sonora, tão baixa quanto possível, e sendo aumentada nos momentos de mais tensão nos preparam para o susto, mas sempre somos pegos desprevenidos, ainda mais por ser comum aqui os falsos jumpscares. Toda a tensão é construída, mas o susto não vem de imediato, apenas depois de baixarmos a guarda. O roteiro, continuando de onde o primeiro Invocação do Mal se inicia, é ótimo. Sem pressa, vai construindo todo seu contexto, e quando menos imaginamos, parecemos estar assistindo aos filmes Goosebumps (clique aqui para ler a análise deste filme), de tantos horrores acontecendo ao mesmo tempo. Um filme que dá muito pano para manga para o futuro da franquia. Recomendo.

AVISO: Contém muitos jumpscares.

Pôster do filme.

Sinopse: Annabelle finalmente encontra os Warren, e com eles, uma legião de espíritos esperando o momento oportuno (ou alguém de pouco juízo).

"Ela atrai outros espíritos."

"São pais. Preocupam-se com tudo, mesmo não sendo preciso."

"Annabelle pode sair pra brincar?"

"Eu só queria vê-lo de novo."

"Nem todos os fantasmas são maus, certo?"

"Eu libertei um demônio. É diferente."

Personagens super carismáticas que passam por perrengue atrás de perrengue.

Trailer: 


PARA LER A ANÁLISE DA SEQUÊNCIA DESTE FILME (na ordem de lançamento), CLIQUE AQUI.


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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

A Maldição da Chorona [The Curse of La Llorona] (2019)

Franquia de filmes sugerida por Laquis Kelly. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


A Maldição da Chorona, dirigido por Michael Chaves, é o sexto filme lançado no Universo Invocação do Mal, mas dessa vez, sem grandes ligações com outros filmes da franquia (a não ser o primeiro Annabelle). Um bom filme de terror, que faz o básico em ser assustador, com jumpscares direto ao ponto e uma ótima filmografia (um ótimo uso de jogos de espelhos, por exemplo) e efeitos especiais, mas que peca nas atuações que chegam a soar caricatas. O filme tem ótimas ideias e uma história interessante, mas o roteiro toma decisões, no mínimo, polêmicas. A história trata de uma lenda mexicana, e para apresentá-la para uma audiência mundial (o filme tem produção norte americana), os roteiristas acharam que a melhor solução seria utilizar uma família mexicana apenas para introduzir a lenda no cotidiano da família seguinte, com MUITAS exposições, e apresentando tanto o folclore quantos as crenças mexicanas não só de forma superficial, como esperado de um filme de terror de grande alcance, mas de forma zombeteira, em comparação com o cristianismo-americano sempre firme e forte, nunca questionado como qualquer outra crença. Apesar de considerado parte do Universo Invocação do Mal pela produtora, e contendo ligações com Annabelle, o diretor afirma que o filme não faz parte pela falta de um dos produtores. De forma ou de outra, assisti tendo em mente que faz parte dra franquia, ainda mais por estas fortes ligações que o filme contém com outros. Ainda assim vale dar uma conferida se você curte um terror com bastante sustos. 

AVISO: Contém muitos jumpscares.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma família passa a ser atormentada por uma entidade do folclore mexicano. O que parecia apenas lenda é real. 

"Não estamos salvos em lugar nenhum."

"O que importa no que eu acredito? É no que eles acreditam."

"Não precisa ser religiosa para ter fé."

"Gente zangada adora falar."

"Não estou sentindo nada. Porque eu já senti o pior."

"Aquilo abriu minha mente para possibilidades fora do comum." 


Padre Perez está de volta, sendo o ótimo conselheiro que é.

Trailer:


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A Freira [The Nun] (2018)

Franquia de filmes sugerida por Laquis Kelly. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


A Freira, dirigido por Corin Hardy, é o quinto filme lançado a fazer parte do Universo Invocação do Mal, e conta a origem da entidade apresentada no segundo filme da série principal. Sendo um filme com características mais sombrias, pelo menos visualmente, o filme peca principalmente por suas atuações meio engessadas, travadas. Levei em consideração a tensão das cenas, da ambientação e do contexto da história e dos personagens, ainda assim, as atuações simplesmente não prendem nossa atenção, por mais que torçamos por um ou outro personagem. Assim como no filme anterior da franquia, mesmo sendo um filme de origem, a história consegue, ao fim, se amarrar a outro filme da franquia, fechando pontas e abrindo outras para o futuro deste universo. A filmografia e efeitos são ótimos, a ambientação é bem diferente do que vimos até então em outros filmes da franquia, se passando em um castelo cheio de corredores escuros e apertados, cercado por uma floresta fechada, um lugar que, pelo roteiro, deveria ser sagrado, mas não é o que acontece. Aqui o terror é mais direto ao ponto, sem se demorar tanto em construir uma atmosfera de suspense para depois transformar em terror. É até estranho, que em certos pontos parece até se tornar um filme de zumbis, por exemplo. Ainda assim, é um ótimo filme de terror, por cumprir bem o seu papel. 

AVISO: Contém cenas de violência gráfica e muitos jumpscares.

Pôster do filme.

Sinopse: Um padre e uma noviça são chamados para investigar um caso paranormal em uma abadia isolada da Romênia. 

"- Por que diz isso?
- Porque estamos no Vaticano."

"Nunca tinha visto uma freira sem o hábito. Não que eu seja contra."

"Preciso dizer mais uma coisa, padre."

"Bom, creio que está prestes a encontrar mais dois."

"Parecia uma emergência." 

O filme tem muitas cenas interessantes e bem produzidas.

Trailer:


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