sexta-feira, 17 de julho de 2020

O Iluminado [The Shining] (1980)

O Iluminado, dirigido por Stanley Kubrick, é uma obra prima do suspense e terror com toques sobrenaturais, baseada na obra de mesmo nome de Stephen King. Sinceramente, algumas cenas exageram na atmosfera de suspense, desnecessariamente. Músicas com tom agudo em momentos onde NADA acontece, ou ao aparecer um FUCKING letreiro com o dia da semana. Pode ser que seja para nos acostumarmos com o suspense, pois a partir de certo momento, não tomamos mais tantos sustos. A história trata não só do que o isolamento pode fazer, mas principalmente sobre as consequências de um relacionamento abusivo. Até onde esse relacionamento pode levar? Ao longo do filme, a história é focada em 3 personagens principais com relação entre si, uma família, uma mulher, um homem e seu filho. É interessante como o filme nos dá algumas informações sobre o que motiva os acontecimentos, mas não nos dá uma certeza, são apenas hipóteses. A febre da cabana, o cemitério indígena (para quem assistiu o filme, ataque ou defesa indígena?), reencarnação, alucinações, etc. Muito provavelmente o livro tem alguma ou a maioria das respostas, mas no filme, ficamos livres pra interpretar à nossa maneira. Achei a atuação caricata demais de início, mas que condiz perfeitamente com os personagens. O Iluminado é um ótimo filme para os fãs de suspense. Para quem não é fã, mas gostaria de tentar, prepare-se para o frio na barriga e ansiedade que todo o suspense causa.

Pôster do filme.


Sinopse: Uma família é chamada para tomar conta de um hotel luxuoso no meio do nada (porque tudo que é luxuoso é de difícil acesso). Coisas estranhas começam a mexer com cada membro da família.

"Muito trabalho e pouca diversão fazem Jack parecer um bobão"

O menino Danny em sua rotina nos corredores do Hotel Overlook.

Trailer:


2 comentários:

  1. Acho esse filme um retrato excelente dos papeis de gênero na sociedade com moldes conservadores como a nossa, era uma péssima mistura de personagens num péssimo local para aquela situação. Se olhássemos para situação como ela é e não pelo viés normativo da sociedade, era óbvio que daria errado. Todas as vezes que aquela configuração se repetisse. A situação é tão ruim de imaginar que de fato não nos importamos com as respostas que não são dadas. É melhor confabular depois do filme do que passar mais tempo dentro dele.

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    1. É uma sensação parecida com o que filme Mãe! (Que em breve estará aqui no blog) nos passa, a sensação de que as coisas já estão erradas muito antes do início da história. E pensar que é fácil conhecer mulheres que passam por alguma história parecidissíma (sem os pontos fantásticos).

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- Rhanon Guerra