Filme escolhido por Laís Guerra. Espero que goste da análise. 💓💓💓
You Should Have Left, dirigido por David Koepp, é um filme de suspense, drama e terror baseado no livro alemão de mesmo nome escrito por Daniel Kehlmann. Ele começa com um ou outro jumpscare cliché, bem estranho, mas ao longo do filme temos drama e suspense, muito suspense, até seu ato final com um terror psicológico e de alguma forma sobrenatural. A trama é focada em uma família que aluga uma casa em uma colina para passar "férias", uma folga do mundo real, cliché o suficiente, até percebermos que a própria escolha da casa não foi por acaso. A história nos prende a ponto de querermos saber o seu desenrolar, mas também pelas atuações (que são ótimas), em especial, a atuação da filha do casal. A filmografia é boa, mesmo nos ambientes escuros conseguimos ver sem problemas, o jogo de sombras e espelhos é ótimo, aumentando demais a tensão e a expectativa com a história. O desequilíbrio emocional do protagonista é evidente desde o início, mas a importância disso para a história derrubou certos clichés. Uma história sobre as consequências de nos deixarmos levar por nossos demônios interiores, em como nos afetam, principalmente se não os admiti-los e abraça-los. Um ótimo filme para assistir com alguém, para agarrar alguém ou ser agarrado nos momentos de suspense, e no fim, criarem as teorias sobre o que acabaram de assistir.
Pôster do filme. |
Sinopse: Uma família aluga (ou são alugados por) uma casa na colina, mas aqui o problema não é só a casa.
"Papai fica estranho às vezes."
Ella (interpretada lindamente pela pequena Avery Essex) e seu pai, Theo (interpretado pelo, sempre ótimo, Kevin Bacon). |
Trailer:
KEVINNNN BACONNNN
ResponderExcluirEu gostei desse filme , mas eu tinha entendido que eles alugavam a casa para o fds. O personagem tem um descontrole emocional bem típico de uma masculinidade pouco saudável e tem um traço machista bem romantizado socialmente e eu não percebo o posicionamento do roteiro quanto a isso, você percebeu?
Tem razão, eles alugam pra passar uma temporada na casa, já consertei na análise. Sobre o machismo do personagem, entendi que o único posicionamento que o roteiro toma é de que toda decisão e forma de pensar do personagem tá implícita na instabilidade mental dele. Quase um passo a passo de até onde o surto dele vai parar.
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