Franquia escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. 💓💓💓
Jovens Bruxas - Nova Irmandade, dirigido por Zoe Lister-Jones, é um soft reboot (um reinício leve, onde não é necessário ver o filme anterior, mas não o desconsidera totalmente) da franquia Jovens Bruxas (com esse sendo o segundo filme). Com um filme prestando ótimas homenagens ao primeiro, e atualizando a história para as décadas atuais, temos um roteiro que novamente começa leve, mas já tocando em assuntos importantíssimos. Como o anterior, este começa de forma "leve" e divertida, até o tom mudar completamente para algo sombrio, dessa vez não tanto para o terror, mas mais para o suspense. A história surpreende pelas reviravoltas super emocionais, por mais que repitam certas coisas do primeiro filme, ainda nos pegam de surpresa. A nova roupagem do filme mostra, dessa vez, um cuidado maior com o uso do poder, como sendo uma diferença entre gerações. A filmografia é muito boa, mas alguns efeitos de computação gráfica são estranhos, dessa vez não tiveram medo em se jogar de vez na fantasia. As atuações são incríveis, mostrando uma adolescência comum e atual, mesmo depois dos poderes chegarem. A trilha sonora combina demais com a rebeldia atual, assim como a trilha original para a geração passada. Ao todo, um ótimo filme, sendo lançado cerca de 24 anos após o original, presta homenagem, e ainda melhora uma história que já era boa demais, mesmo com um final, no mínimo, apressado. Recomendo.
Sinopse: As bruxas da nova geração não tem medo de utilizar seus poderes, mas o usam com mais responsabilidade, ou assim verão que deve ser feito.
"Como a noite sob o luar e os mares sob sua atração, crescer contigo é minha intenção, de lua nova à cheia."
"Ser diferente te dá poder."
"E outra, gata. Seu fluxo é intenso, algo para se celebrar."
"Tranquilo. Nós, meninas trans, temos nossa própria magia."
"É uma conversa simples que já devia ter acontecido, há muito tempo."
Trailer: