O Farol, dirigido por Robert Eggers, é um filme sobre... eeeerm... um farol? Ou sobre dois funcionários do farol? Ou sobre o que acontece no farol? Ou sobre o que acontece com as pessoas no farol? O que importa é que o filme trata do relacionamento entre duas pessoas em isolamento, em confinamento, e posso dizer que praticamente em um relacionamento abusivo.
Esse filme é difícil, o suspense dele é maravilhoso para quem gosta de filmes de suspense, mas seu desenrolar (se realmente há algum) é bem lento. Pode ser lido como um filme sobre o sobrenatural, ou simplesmente sobre a mente humana. Pode ser sobre maldições vindas sabe-se lá de onde, ou sobre o mal que compulsões e vícios (masturbação, mentir, esconder sentimentos, etc.) fazem com quem as têm e às alimenta. É um filme muito bonito artisticamente, em preto e branco do início ao fim, e com uma proporção de tela diferente da comum, 19:1:19. As atuações estão incríveis, os dois atores deram tudo de si, talvez seja a melhor atuação de suas vidas.
Para quem gosta de coisas novas e/ou bizarras, esse filme é um prato cheio.
Aviso: Contém cenas de nudez e violência.
Pôster do filme. |
Sinopse: Dois homens chegam para seus turnos em uma ilha com um farol. A partir do isolamento, passam a conhecer mais das mentiras um do outro, além dos limites da insanidade.
Os dois parceiros, Winslow e Tom, em seu local de trabalho. |
Trailer:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário sobre o que achou desta análise, ou então sua sugestão de filme para eu assistir e fazer minha análise.
Espero que tenha gostado, volte sempre!
- Rhanon Guerra