Akira, dirigido por Katsuhiro Ôtomo, e pelo estúdio Tokyo Movie Shinsha, é um anime de ficção científica, que traz críticas ao militarismo, luta de classes, fanatismo religioso, delinquência juvenil e apatia política (quanto à população). O problema é: tudo isso socado em uma animação de 124 minutos. A obra fonte, mangá de mesmo nome, traz muitos detalhes importantes que a animação deixa de fora desnecessariamente, como a importância das drogas na condução da trama, já que a administração delas está ligada ao "controle" de Tetsuo. Apesar disso, a animação é muito fiel, levando vários momentos icônicos do mangá à tela, com uma ótima trilha sonora e fluidez na animação (nada como os animes dos Studios Ghibli, diga-se de passagem). Akira é O exemplo do que é Cyberpunk, alta tecnologia com a sociedade em declínio, principalmente depois de um desastre de grandes proporções. Vale a pena dar uma conferida, mesmo fazendo falta uma conclusão digna, em comparação com a obra original.
AVISO: Contém violência, nudez, muito machismo e cenas bizarras de transformações tecno-orgânicas.
Pôster do anime.
Sinopse: Em um futuro quase pós apocalíptico, uma gangue de motoqueiros se envolve com experiências bizarras longe da compreensão humana (do anime e da nossa).
Bloodshot, dirigido por David F. S. Wilson, é um filme de super herói, baseado no personagem de mesmo nome da editora Valiant Comics, é um ótimo filme com muita ação e ficção científica, focado em um grupo paramilitar aprimorados fisicamente (um deles geneticamente), chefiados por um cientista. A trama do filme é simples, mas não deixa de ser boa, recheada de conspirações, muitos efeitos especiais, tiros, porrada e bomba. Um filme que diverte e entretém, com personagens carismáticos e que nos faz torcer por (pelo menos) uma continuação. Vale a pena dar uma conferida.
Pôster do filme.
Sinopse: A arma perfeita e imortal é criada, e sua munição é a vingança e raiva. Uma "máquina" controlada justamente por ser humana.
Juror 8, dirigido por Seung-wam Hong, é um filme coreano de comédia, drama e mistério, baseado em fatos reais, e posso dizer que é um dos melhores filmes que assisti. O filme trata do primeiro julgamento com júri popular na Coréia do Sul em 2008 e traz questões interessantes como a dificuldade da juíza em ter que lidar com o machismo de seus superiores, tendo que se provar "tão boa quanto" os homens nesta profissão, ou como a justiça pode ser falha quando há interesses em jogo. As reviravoltas vão aparecendo à todo instante, e são de cair o queixo, até a revelação final. Fui muito surpreendido sobre o gênero do filme, na maioria dos sites é dado como drama, comecei a assistir com isso em mente, mas a comédia está à todo momento desde seu início, dando lugar ao drama em poucos momentos, é um tipo de comédia muito bom, nada exagerado, tornando os personagens muito carismáticos, além de fazer nos emocionarmos bastante, principalmente nos momentos finais. É um ótimo filme e o recomendo fortemente.
Pôster do filme.
Sinopse: Durante o primeiro julgamento com júri popular da Coréia do Sul, assim como a vida do réu, todo o sistema judiciário coreano está em jogo, nas mãos de 8 civis preocupados com a hora.
Filme recheado de reviravoltas por cima de reviravoltas.
Godzilla II: Rei dos Monstros, dirigido por Michael Dougherty, é a continuação direta de Godzilla e também de Kong: Ilha da Caveira, além de ser o terceiro filme do MonsterVerse da Legendary Pictures. Sinceramente, achei bem melhor do que o primeiro. Por mais que, assim como o anterior, ainda sintamos falta do lagartão em mais cenas, a trama (e drama) familiar são bons, sem deixar de lado as lutas gigantescas e cenas de ação entre os bichões. A história não é tão previsível como parece, temos algumas reviravoltas, mas a verdade é que não ligamos muito pra ela quando estamos embasbacados com o tamanho das criaturas e a destruição causada por seu "quebra-pau". Um filme que entretém a quem gosta de ação e ficção científica.
Pôster do filme.
Sinopse: Há alguns anos, um embate entre monstros gigantes causou mais um drama familiar, sendo este drama o ponto de ignição para a possível extinção humana.
Kong: A Ilha da Caveira, dirigido por Jordan Vogt-Roberts, é um reboot dos filmes do King Kong e primeiro filme (cronologicamente) do MonsterVerse da Legendary Pictures. O filme começa com uma aparição rápida de Kong, logo após um pouco de contexto histórico muito bem feito, que tem importância muito mais tarde à trama, depois somos apresentados ao círculo de personagens principais. Cientistas empenhados em comprovar uma teoria, um batalhão do exército americano usado como escolta, um ex-militar britânico usado como guia, uma fotógrafa anti-guerra que agarra sua chance de ser lembrada por seu trabalho, um personagem que vou deixar como surpresa e só aparece muito mais tarde na trama, e claro, nosso gorilão preferido. A trama é simples, mas os personagens são carismáticos demais, tornando o filme leve de se acompanhar (apesar das mortes tensas). A história tem seus clichés, mas até que surpreende, sem falar que a ação é ótima. A filmografia é incrível, uma das personagens sendo fotógrafa trouxe vantagens à algumas cenas que são bem especiais. Um ótimo filme de ação com toques de terror e ÓTIMAS frases para citações, com críticas perfeitas às guerras e ao militarismo. Vale a pena dar uma conferida.
AVISO: Mesmo algumas cenas de morte não sendo mostradas em tela, ainda são pesadas.
Pôster do filme.
Sinopse: Uma ilha antes não mapeada vira alvo de cobiça pelos EUA, eles só não tem noção das loucuras que os aguardam.
"E monstros existem. Seja debaixo da cama ou pagando nossos salários."
"Acho que nenhum homem volta da guerra. Não de verdade."
Os perigos não são pequenos, e talvez nossos heróis não sejam o bastante.
Godzilla, dirigido por Gareth Edwards, é mais um reboot (reinício) americano da franquia Godzilla e segundo filme (cronologicamente) do MonsterVerse da Legendary Pictures. Uma ficção científica que se leva bastante a sério, com muito drama dividindo a tela com monstros gigantes, e onde quem deveria ser o protagonista aparece por menos que 30 minutos em seu próprio filme. O filme não é ruim, é ótimo ver a relação entre a família principal, a diferença entre eles em lidar com suas perdas. O problema do filme está principalmente em sua filmografia. O filme caiu no conto do "para ser realista, precisa ser sombrio, e para ser sombrio, precisa ser cinzento e escuro", então para quem for assistir, será melhor num ambiente escuro (tentem não cometer o mesmo erro que eu, ou não enxergarão bulhufas). A história é boa, nos deixa curiosos com os monstros, com a família, mas ter que adivinhar o que se passa na tela na hora do embate é frustrante. Apesar disso, tomando os devidos cuidados com claridade, é um ótimo filme de ficção científica, vale dar uma conferida.
Pôster do filme.
Sinopse: Dramas familiares e monstros se digladiando em meio à muita escuridão e fumaça. Treinem bem seus olhos.
Nosso lagartão preferido em uma de suas raras aparições no filme.
Franquia sugerida por e dedicada ao meu amigo Rodrigo Barreto. Espero que goste da análise. 💓💓💓
O Homem da Terra: Holoceno, dirigido por Richard Schenkman, é continuação do filme de ficção científica e drama O Homem da Terra (2007), agora com toques de suspense. O filme começa com um depoimento do diretor, nos explicando que o filme está disponibilizado no próprio site oficial dos filmes (clique aqui) para qualquer um que desejar assistir, e se gostarem, os espectadores estão abertos a fazer doações em qualquer valor para contribuir com futuros projetos. Seguindo com o filme, dessa vez bem diferente do anterior, não se trata mais de um monólogo, a história se passa 10 anos depois do anterior, John assumindo uma nova identidade, mas com os mesmos problemas, causados por seu depoimento no filme anterior. Aqui, como já sabemos em parte a história do professor, o filme é mais focado nos outros personagens, da descoberta de sua identidade e o futuro confronto, de novo com muita filosofia, mostrando principalmente a relação entre religião e fanáticos religiosos, o perigo que são para a sociedade, até onde são capazes de ir por suas crenças que nem sempre são capazes de explicar o porquê. Um filme profundo em si, dessa vez com questões do dia a dia. Vale ser assistido com certeza, após o primeiro. O gancho para um próximo filme, ou até uma série é enorme. Caso assista e tenha gostado, tente fazer uma doação no site da própria obra. Nas palavras do próprio diretor, "espalhe a palavra".
Pôster do filme.
Sinopse: 10 anos depois, o homem das cavernas ainda está entre nós, assim como o próprio Jesus.
10 anos depois, o ex-John Oldman ainda está entre nós.
Franquia sugerida por e dedicada ao meu amigo Rodrigo Barreto. Espero que goste da análise.💓💓💓
O Homem da Terra, dirigido por Richard Schenkman, um filme de ficção científica (pelo rumo da história em si) e drama que é surreal de tão bom, com uma história incrível, que nos prende de início ao fim, de cair o queixo, e que se passa praticamente inteiro em uma sala de estar, com uma história sendo contada de um personagem para os outros. Vou ser sincero, estou até agora em choque por como um filme tão simples consegue ser tão intrigante e instigante. Em resumo, temos um professor que, sem aparente motivo, decide sair de seu emprego. Seus amigos tentam de todas as formas convencê-lo a contar o motivo, só não esperavam que seria uma loucura sem tamanho, contada com toda a paciência do mundo, passando por várias eras históricas. Um filme que começa descompromissado, me passou a sensação até de que seria um filme simples, mas com o avançar da trama, temos passagens com tanta filosofia, sobre vida e morte, perspectivas diferentes sobre religião, sobre amor, e sobre humanidade. Um dos melhores filmes que já assisti, recomendo demais que assistam também, caso o façam, adoraria saber o que pensam sobre.
Pôster do filme.
Sinopse: Um professor à ponto de deixar seu emprego é confrontado sobre o motivo por seus colegas. O motivo faz a noite ser curta para tanta história.
"Acho que simplesmente aconteceu."
John Oldman contado sua louca história aos seus amigos.
Kung-Fusão, dirigido e estrelado por Stephen Chow, é um filme chinês de comédia e artes marciais que se passa nos anos 40. É um filme com algumas cenas hilárias, e situações cômicas. Sua história trata do embate entre uma gangue e uma vila de camponeses, com a adição de dois trambiqueiros. Algumas vezes pode-se notar algumas semelhanças com a Turma do Chaves, o que torna o filme ainda melhor de se assistir. Como em todo filme de artes marciais, este também é absurdo e impossível, com golpes mirabolantes, usando uma ótima computação gráfica, e claro, muita pancadaria. Vale a pena assistir caso esteja procurando algo fora da caixinha, para dar uma risadas entre as cenas de socos e chutes devastadores.
Pôster do filme.
Sinopse: Dois trambiqueiros se passando por uma famosa e temida gangue resolvem tirar vantagem da vila errada.
Parece o cantor Roberto Carlos, mas é Sing, um trambiqueiro que acaba de encontrar sua vocação.
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança, dirigido por Mark Neveldine e BrianTaylor, é o segundo filme do personagem da Marvel. Aqui ele está insano (mais do que seu normal), durante o filme podemos adivinhar o motivo, mas não por conta das falas completamente sem sentido, e sim pelas ações do personagem. Outra questão no filme é de que de uma hora pra outra TODOS os personagens tem suas personalidades alteradas, como se fossem personagens completamente diferentes do início do filme, não chega nem a ser uma mudança sutil ou por não conhecermos bem suas personalidades, todos apenas deixam de ser como foram apresentados no início e se comportam de maneira diferente. A filmografia também é estranha, lembra em muito os clipes musicais dos anos 2000, com a câmera sempre colada aos personagens ou suas ações, às vezes desnecessariamente tremida, mas com o tempo dá pra se acostumar. O roteiro é simples, sem realmente um objetivo concreto para os personagens, mas o texto, as falas dos personagens entre si realmente não faz sentido algum, não tem coerência. Apesar de tudo isso, é um filme muito divertido, mais do que sua prequela, cheio de ação e com algumas cenas de comédia. Vale a pena dar uma conferida se estiver entediado.
Pôster do filme.
Sinopse: O Motoqueiro está em abstinência, e uma missão lhe é dada, proteger uma criança.
Filmeescolhido e recomendado por Laís Guerra. Espero que goste da análise. 💓💓💓
A Ilha, dirigido por Michael Bay, é uma ficção científica cheia de ação, com um toque de romance. O mistério em seu início é muito bom, o desenrolar da trama tem um ótimo ritmo, o roteiro é bem escrito, com uma história muito interessante ,onde tudo vai sendo explicado na hora certa. A história se passa em 2019 e é engraçado ver a visão do futuro de um filme de 2005. O filme tem uma filmografia bonita, pecando um pouco apenas em algumas cenas de ação por serem muito tremidas, bagunçando um pouco a imagem. A Ilha trata da desumanização de pessoas em prol da ciência e/ou dinheiro, do papel de grandes corporações subjugando pessoas do modo que quiserem, sem uma fiscalização coerente (ou pelo menos imparcial), além da clássica: o capitalista no papel de um deus. Vale a pena assistir esse filme, ótimo para os amantes de ficção científica.
Pôster do filme.
Sinopse: Uma colônia de sobreviventes é mantida em um regime social rígido, em troca de uma chance de seus moradores irem à uma ilha paradisíaca, o que parece bom demais para ser verdade.
Lincoln E5 e Jordan D2 logo após descobrirem a verdade sobre A Ilha.
Filme sugerido por Sanandra. Espero que goste da análise. 💓💓💓
Eu Sei Quem Me Matou, dirigido por Chris Sivertson, é um filme de terror e muito suspense, com muitos momentos cliché, mas que não tem problema nenhum nisso. O filme se passa pela ótica de uma das vítimas de um serial killer (assassino em série) que tem métodos brutais de tortura e mutilação, e a maior parte destas cenas são mostradas com muito sangue e gritaria. As atuações são boas, ainda mais com uma atriz atuando em dois papéis. Algumas coisas no filme são estranhas, como a transição em cores azul ou vermelho, mas mais à frente isso é explicado, assim como a trama nos distrai propositalmente de respostas para os mistérios várias vezes, tentando despistar, além do péssimo trabalho de investigação feito pelo FBI neste filme. Em geral é um bom filme de terror e suspense, mas não indico para quem tenha problemas em ver cenas de tortura, aqui elas são bem demoradas.
AVISO: Violência gráfica (tortura, mutilação), nudez e sexo.
Pôster do filme.
Sinopse: Uma vítima em choque pode ter as respostas sobre um serial killer à solta, tudo depende da sanidade dela.
Twin Peaks, dirigida por David Lynch, é uma das melhores séries que já assisti, mas não posso dizer isso dela completa, ainda assim, é genial demais. Vou explica: Twin Peaks não é apenas uma série. Em ordem de lançamento, ela tem duas temporadas (1990-1991), um filme (1992), e a 3ª temporada (2017) que continua a história das primeiras temporadas, 25 anos depois, na ficção e na realidade. A história é focada no mistério do assassinato brutal de uma estudante e a chegada de um agente do FBI à até então pacata cidade de Twin Peaks para solucionar o caso. Conspirações, intrigas familiares e românticas vão acontecendo, elementos fantásticos vão sendo inseridos, e o mistério só aumenta. A segunda temporada dá resposta ao assassinato, pelo menos um culpado (ou dois) é apresentado, mas a conspiração só aumenta, estas duas temporadas são de certa forma leves, cativantes e extremamente viciantes. Após isso, o filme conta a história do assassinato pelos olhos da vítima, por toda uma semana antes do acontecimento, apresentando algumas cenas de nudez, e o envolvimento dos elementos fantásticos com a vítima. E a terceira temporada se trata do retorno do agente do FBI à história (e ao seu mundo) 25 anos depois da segunda temporada, além de mais elementos fantásticos sendo apresentados à história, com muuuuuita lentidão, sangue e nudez. Traz muitas referências às primeiras temporadas, mas principalmente ao filme. A história aqui se arrasta muito, sem necessidade, às vezes com cenas estáticas, com grande pretensão de ser algo artístico e culto, perdendo o foco da simplicidade das temporadas anteriores. Ainda assim, a sensação de nostalgia ao assistir a reunião de certos personagens é demais, apesar de essa reunião acontecer apenas próximo ao último episódio. Outro ponto negativo foi o final em aberto em vários sentidos, conseguimos adivinhar algumas coisas mostradas, mas na base das suposições e teorias. Fazer os espectadores criarem suas teorias sempre foi um ponto forte da série, mas enquanto tinha carisma. Nesta temporada, com toda a lentidão e história que até então parece sem foco (ou ficamos assim por conta da falta de explicações de certas coisas) e não termos nosso herói de verdade até o fim se tornam um tipo de tortura que suportamos apenas por curiosidade. Vale muito a pena assistir as 2 primeiras temporadas e o filme, muito mesmo, tanto pelo carisma dos personagens ou das relações entre si, quanto pelos mistérios que envolvem Twin Peaks, mas assista a terceira por sua conta e sanidade em risco, porque é isso, pura insanidade.
AVISO: A partir do filme, há nudez, a partir da terceira temporada, muito sangue e violência gráfica, nudez e algumas cenas de sexo.
Cena da abertura icônica das duas primeiras temporadas.
Sinopse: Um assassinato brutal ocorre, cabe a um recém chegado agente do FBI solucionar este caso, com ajuda dos moradores, sejam humanos ou algo mais.
Meu Amigo Totoro, dirigido por Hayao Miyazaki, é um clássico anime de fantasia dos StudiosGhibli. Se trata, acima de tudo sobre a infância, sobre paternidade (diferente das comuns, e que deveria ser vista mais comumente em nossa realidade) e sobre cultivar novas amizades e a importância disso (mesmo que seja com seres não-humanos felpudos). Aqui vemos como realmente a infância é nossa fase mais inocente, onde podemos tanto querer o bem de todos como querer o nosso também, sem nos importamos de ser um ato egoísta (talvez), toda criança tem seus momentos de querer algo pra já, a ponto de fazer birra. É engraçado ver a reação dessas crianças à coisas que assustariam à muitas pessoas adultas, ou até mesmo as crianças de nossa era, que não precisam mais utilizar de sua imaginação pois já tem tudo pronto para ser consumido em suas telas. Aqui, por mais que o ambiente seja lindo, temos noção do lugar para onde se mudam, o quão inseguro é, mesmo assim, o bom humor e alto astral do pai que não se deixa abalar com suas filhas é demais, e um exemplo que em meio ao nosso caos atual, muitos não conseguem seguir. Merece ser visto por cada detalhe, sua história gostosa e cheia de doçura, com momentos finais TENSOS, mais que deixa nossa alma lavada e com o astral lá em cima, cantarolando a música tema. Super Recomendo esse anime.
Pôster do anime.
Sinopse: Após uma mudança, uma família passa a se acostumar com a nova casa (ou que ainda resta dela) e seus "antigos moradores", fazendo amizade com a vizinhança e com as criaturas existentes na floresta.
As irmãs e as criaturas da floresta.
Trailer:
Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".
Por Lugares Incríveis, dirigido por Brett Haley, é um filme de drama e romance (baseado num livro de mesmo nome escrito por Jennifer Niven), bem dolorido,mas que vale a pena ser visto. Ele começa com doçura em um momento complicado, entre pessoas complicadas. Em certo momento do filme, ele nos faz acreditar que vai ser só mais um romantizando transtornos e relacionamentos abusivos, mas de repente, as consequências são mostradas, de forma crua e dolorida. Não é inesperado para quem tem ou teve experiências do tipo, mas certamente é uma forma de apoio às pessoas que precisam, sendo uma forma de mostrar que estas não estão sozinhas, que há uma rede de apoio para elas. O filme nos mostra a importância da comunicação, mesmo em momentos em que as palavras parecem não fazer sentido, é importante expressar o que se sente nos momentos sombrios, para deixar as emoções fluírem sem se perder em meio a elas, mesmo que seja apenas para não sucumbir à pressão. Um filme necessário, mesmo que nos deixe melancólicos.
AVISO: O filme trata sobre suicídio e depressão.
Pôster do filme.
Sinopse: Uma garota em um momento complicado de sua vida encontra um apoio, com sua própria história e com seus próprios momentos.
Divertida Mente, dirigido por Pete Docter, mais uma animação da Pixar e Disney, com comédia e muita aventura, além daquele toque de drama que sempre nos emociona e que só a Pixar sabe fazer com doçura. O filme foca em duas tramas que se conectam, uma causa as consequências da outra. A animação trata sobre adolescência, pode-se dizer que até sobre transtornos mentais, e é muito interessante como isso é mostrado, tratando as emoções como personagens e a importância de cada um deles na formação de nosso caráter, mas o mais interessante mostrando o desbalanceamento da emoções, trazendo umas se passando por outras e suas consequências. É um filme ótimo, necessário para todos, principalmente para aqueles que tem dificuldade em identificar suas próprias emoções e sentimentos, um filme que,como todos da Pixar, se disfarça de filme infantil para levar mensagens da vida real poderosas. Vale dar uma conferida.
Pôster do filme.
Sinopse: A cabeça de uma criança é o cockpit de suas emoções, mostrando como as emoções a controlam, literalmente.
Alta Frequência, dirigido por Gregory Hoblit, é um ótimo drama com ação, ficção científica e bastante mistério. Um drama ótimo e forte de se assistir, entre um pai (morto muitas vezes) e seu filho. Não espere grandes explicações científicas sobre como conseguem fazer o que fazem durante o filme, no máximo um pequeno comentário no início, o que importa são as reviravoltas que essa ferramenta produz na história do filme. Chega a ser genial como nos prende em curiosidade, mesmo que nem todas as reviravoltas nos pegue inteiramente de surpresa, ainda fazem ser um ótimo filme com todo seu mistério. Ótimo para assistir com seu pai, para quem tem esse privilégio. É um filme que emociona, e talvez nos derrube algumas lágrimas pelo caminho. Vale dar uma conferida, eu recomendo.
Pôster do filme.
Sinopse: Um fenômeno natural torna uma ligação impossível entre pai e filho possível, causando mudanças no tempo, enquanto tem que lidar com os efeitos colaterais causados por isso.
Jovens Demais Para Morrer, dirigido por Geoff Murphy, é a continuação de Os Jovens Pistoleiros, uma boa continuação, mais séria do que o primeiro filme, preenchendo lacunas da prequela, e contando a história final sobre Billy The Kid. Com isso, temos alguns personagens do filme anterior de volta, mais amargurados, por suas mudanças de vida repentina. A trama é mais densa, envolvendo um pouco de política, girando em torno da redenção de Billy. Claro que as coisas não saem como planejado. Novos personagens entram na história, à tornando mais robusta e menos simples do que o filme anterior, apesar de parecer um filme "de estrada", mostrando uma viagem de ponto A ao ponto B. A ação é menos "limpa" do que em Os Jovens Pistoleiros, mais "bagunçada", onde muitas vezes perdemos nossos "heróis" de vista. Jovens Demais Para Morrer é uma ótima conclusão à história de Billy, apesar de ainda deixar de fora detalhes que seriam interessantes de ver sobre sua vida. Para quem gosta de faroeste, essa franquia é um prato cheio.
Pôster do filme.
Sinopse: Billy está de volta, foragido e sendo procurado por todos, menos por seu antigo bando, mas isso não impede de se encontrarem novamente.
Franquia dedicada ao meu pai, Paulo Guerra. Estes são alguns de seus filmes preferidos. Espero que goste da análise. 💓💓💓
Os Jovens Pistoleiros, dirigido por Christopher Cain, é um divertido filme de faroeste com muita ação, muitas cusparadas de tabaco mascado, poeira, fumaça e tiros disparados nos cenários. A história é simples, em 1878, um grupo de ex-maisumavez-foragidos da lei parte em busca de vingança após uma emboscada (estranhamente previsível). É um filme com muita ação, cheio de tiroteios, com muitas mortes não sendo tão previsíveis, sendo executadas de forma "boba", mas entendível. No velho-oeste, ter uma arma em punho não significa ser à prova de balas, ou melhor do que os outros pistoleiros por ser um dos protagonistas, então acaba se tornando um dos pontos positivos do filme a "simplicidade" de suas mortes. Temos personagens muito carismáticos, seja por suas psicopatias ou forma de lidar com as situações. Temos personagens que se divertem com todo tipo de violência, outro que só quer manter sua linhagem, outro que demonstra seu amor com poemas, sem ter noção do quanto age com brutalidade, mas o melhor são as interações entre essas personalidades e seus relacionamentos.
AVISO: Contém algumas cenas de violência gráfica.
Pôster do filme.
Sinopse: Um grupo de ex-foragidos se tornam vigilantes, e depois homens da lei, para depois voltarem a ser foragidos.
"O passado é como um romance barato. quando um se acaba, começa-se outro."
Billy não tem autocontrole, mas certamente é um dos melhores pistoleiros.
Filme prometido há muito ao meu amigo Rodrigo Barreto, espero que goste da análise. 💓💓💓
S. Darko - Um Conto de Donnie Darko, dirigido por Chris Fisher, continuação de Donnie Darko (clique aqui para ler a análise), inclusive com a mesma atriz, é um filme que me pegou de surpresa. Assim como sua prequela, começa lento, em seu próprio ritmo, até as coisas começarem a se desenrolar. O objetivo da trama é simples, mas seu caminho é misterioso. Temos de sequestro de crianças à carros assassinos. Claro que para entender o filme e sua mecânica, é necessário ter assistido o filme anterior. Na verdade, achei este melhor do que o anterior, ele é mais direto ao ponto, por mais que ainda demore para realmente se iniciar, tem mais ação e reação, mostrando suas consequências, arriscando e saindo dá zona de conforto, MAS o filme só é melhor do que o anterior, pois o anterior existe e estabelece um universo e suas regras. Apesar de algumas atuações se iniciarem meio cringe (estranhas) no início, meio travada, logo pegam no tranco. Em geral, é um bom filme de drama e ficção científica, com referências sutis ao anterior.
Pôster do filme.
Sinopse: Duas garotas e o resto do mundo passam a ter seus destinos estabelecidos a partir de acontecimentos estranhos em uma cidadezinha no meio do nada.
As coisas já andam estranhas desde o início nesse filme.
Dolittle, dirigido por Stephen Gaghan, é um filme de aventura e comédia, que traz ótimas risadas com seu humor doce, ao mesmo tempo que traz vários personagens cheios de tristezas, mágoas e pesares. É um filme que, antes de tudo, mostra não a superação do luto, mas o convívio com este sentimento, respeitando o tempo, mas sem deixar de viver. É um filme bonito e engraçado, cativante, que sabe lidar com a morte, mas que peca em alguns momentos da trama onde não entendemos alguns detalhes, no qual provavelmente sejam referência ao material original, livro de Hugh Lofting. Um filme que vale a pena dar uma conferida, sozinho, com os amigos e/ou família.
Pôster do filme.
Sinopse: Um veterinário em luto que fala com animais é chamado a um grande serviço, com um clandestino em sua equipe.
Muitos desacreditam o seu trabalho, mas Dolittle é o melhor (ou único) no que faz.
Trilogia dedicada à, escolhida e recomendada por minha esposa Laís Guerra. Espero que goste da análise. 💓💓💓
A Escolha Perfeita 3, dirigido por Trish Sie, ainda é uma ótima comédia, e dessa vez sem medo de tirar os pés do chão. Este é o terceiro filme da franquia e aqui o foco maior é em duas personagens, cada uma com suas tramas (e dramas), dessa vez fora da universidade, e até mesmo fora dos EUA. Temos de espionagem, das que a gente conhece mesmo (de ação) à espionagem musical. As batalhas musicais do segundo filme estão de volta e são ótimas, e com elas as crenças disfuncionais das nossas heroínas, o que nos dá ótimos momentos com essas divertidas batalhas. Com certeza vale a pena dar uma conferida nessa franquia.
Pôster do filme.
Sinopse: Mais uma vez no topo, elas agora devem enfrentar seu próprio ego.
As Barden Bellas tentando tudo que podem para desbancar a concorrência.
