sexta-feira, 30 de outubro de 2020

The Good Witch's Wonder (2014)

Franquia de filmes escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. ❤❤❤

 

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The Good Witch's Wonder, dirigido por Craig Pryce, é o sétimo e último filme da franquia A Bruxa do Bem (The Good Witch). Dessa vez, com mais um casamento marcado de imediato e um leilão para um novo projeto. Em outro momento, uma figura suspeita aparece em Middleton (mais suspeita impossível), e cheia de segredos. É muito interessante como uma franquia tão "leve" resolveu tocar, de certa forma, num assunto como relacionamento abusivo (por mais que seja em sua forma mais agressiva). Ainda assim, foi retratado de forma crível o sentimento atrelado ao abuso. O filme tem um bom final, apesar da resolução da história sobre o casamento acabar meio estranha, ainda assim, é um bom filme, e não chega a ser uma conclusão em definitivo pois a história continua na série.

Pôster do filme.

Sinopse: A bruxa do bem mais uma vez confia em uma pessoa difícil de se confiar, e os prazos estão sempre apertados, como o de costume.

Cassie sempre com sua intuição aflorada sobre tudo, às vezes parece falhar, mas no fim...

Trailer:

The Good Witch's Destiny (2013)

Franquia de filmes escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. ❤❤❤

 

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The Good Witch's Destiny, dirigido por Craig Pryce, é o sexto filme da franquia A Bruxa do Bem (The Good Witch). E é um filme com o drama de sempre, mas dessa vez com muito suspense e mistério, e muito bom, por sinal. Aqui, nossa bruxa descobre sobre uma maldição em sua família, enquanto sofre ameaças e tem que lidar com problemas familiares, tudo ao mesmo tempo. Vemos principalmente como sua família não é perfeita e quanta pressão é colocada em cima dela, como mulher, como bruxa e como prefeita. Sempre responsável por tudo e todos, mesmo quando não é e não tem que ser. É um filme importante também sobre a culpabilização de outras pessoas sobre nossas próprias escolhas e decisões. Em geral, um ótimo filme.


Pôster do filme.

Sinopse: Cassie está em apuros, ao mesmo tempo que todos à culpam por coisas que não pode fazer.

Cassie finalmente se torna a Grey Lady.

Trailer:
 
 

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The Good Witch's Charm (2012)

Franquia de filmes escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. ❤❤❤

 

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The Good Witch's Charm, dirigido por Craig Pryce é o quinto filme da franquia A Bruxa do Bem (The Good Witch). Neste, Cassie e sua família estão sem tempo para passarem juntos, devido à agitação da vida, desencadeando em vários estresses, ainda mais com relação à duas novas figuras na cidade, sendo uma delas, uma figura familiar à nossa bruxa. Também somos apresentados à uma crise de segurança em Middleton, com a suspeita recaindo sobre nosso querido grupo familiar. Este é um filme interessante sobre culpabilizar outras pessoas sobre questões onde as mesmas não são responsáveis, isso é nítido até seu fim, mas parece que não tanto para os personagens. Ainda assim, é um ótimo filme, bem família.

Pôster do filme.

Sinopse: A prefeita de Middleton recebe uma visita familiar, além de críticas e culpabilização pelo o que não fez, uma série de crimes.

As coisas estão ficando cada vez mais difíceis para nosso casal.

Trailer:

 

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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

The Good Witch's Family (2011)

Franquia de filmes escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. ❤❤❤

 

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The Good Witch's Family, dirigido por Craig Pryce, é o quarto filme da franquia A Bruxa do Bem (The Good Witch) e nos traz uma nova personagem relacionada à Cassie, igualmente misteriosa, e com suas próprias formas de fazer magia (e se meter na vida alheia). É ótimo ver a relação da "bruxa boa" e da "bruxa má", seus objetivos e diferenças. Um ótimo filme mostrando como a relação entre a família nem sempre é um mar de rosas, mas que mesmo (ou principalmente) isso nos traz muitos ensinamentos importantes para a vida toda, seja para se encaixar na sociedade ou em um grupo específico de nossa vida. Lidando com outras pessoas, nos vemos pelos olhos delas, independente de ser uma visão sincera ou não. Realmente um filme família, assim como a franquia é em geral.

Pôster do filme.

Sinopse: A Boa Bruxa enfrenta a Bruxa Má, não é um filme de ação. Na verdade, um filme de muitos embates familiares.

Cassie finalmente encontra alguém à sua altura, sua contraparte.

Trailer:

 

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A Feiticeira do Amor [The Good Witch's Gift] (2010)

Franquia de filmes escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. ❤❤❤

 

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A Feiticeira do Amor, dirigido por Craig Pryce, é o terceiro filme da franquia A Bruxa do Bem (The Good Witch), e é um ótimo filme de natal e romance. O filme trata de um momento especial na vida do casal principal, com altos e baixos, e ótimas reviravoltas, trazendo ótimos exemplos do nosso cotidiano. É um filme leve, por mais que tenha seus (muitos e ótimos) dramas, nada muito melancólico, na verdade com muito bom humor e doçura. A franquia mostra mais uma vez que é leve, mas com ótimas sacadas e conselhos, ótimo para quem quer se desintoxicar e/ou evitar filmes ou histórias violentas ou dramas muito melancólicos.

Pôster do filme.

Sinopse: Natal, casamento, perigo de assalto e magia. Tudo em um filme só.

Um filme bem dramático, ainda mais para Cassie.

Trailer:
 

 

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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

The Good Witch's Garden (2009)

Franquia de filmes escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. ❤❤❤

 

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The Good Witch's Garden, dirigido por Craig Pryce, é o segundo filme da série de 7 filmes da Bruxa do Bem (The Good Witch). Neste, a cidade de Middleton já está, de certa forma, aturando nossa bruxa (talvez só pra utilizar sua propriedade num evento). Isso até a chegada do primeiro hóspede da casa cinzenta, alguém com boa pinta e objetivos desconhecidos. A trama se desenrola com seu próprio ritmo, sempre em meio aos bons conselhos e feitiços de Cassie e seu carinho por todos que a cercam. É um ótimo filme, leve e que faz o tempo passar voando, ótimo para assistir sozinho ou acompanhado, pelo visto como toda a franquia.

Pôster do filme.

Sinopse: Nossa bruxa já está sendo aturada na cidade, mas alguém quer algo dela.

Com sua intuição aflorada, Cassie sempre chega onde quer.

Trailer: 

 

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A Bruxa do Bem [The Good Witch] (2008)

Franquia de filmes escolhida e dedicada à Laís Guerra. Espero que goste da análise. ❤❤❤


A Bruxa do Bem, dirigido por Craig Pryce, é um filme de drama (sem drama, suave e doce), com boas atuações, sobre a rotina de uma cidadezinha conservadora ser abalada com a chegada de uma mulher misteriosa. O filme é o primeiro de uma franquia com 7 filmes no total e uma série, todos sobre A Bruxa do Bem (The Good Witch). Sabendo que existem mais filmes, fica o gostinho de "quero mais", pois a trama é tão leve que o tempo passa e nem percebemos. Um filme que mostra bons conselhos sendo postos em prática, e de certa forma sobre empoderamento, ao mostrar uma mulher sempre decidida, alcançando seus objetivos das formas mais diversas. Para quem gosta de um filme com aquele "clima" de Sessão da Tarde, seja na filmografia, músicas ou atuações, vale dar uma conferida.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma moça misteriosa chega a uma cidadezinha de interior e passa a morar em uma casa assombrada. Ela cativa uns e faz muitos inimigos.

Como em todo filme de sessão da tarde, temos as crianças que sempre se metem em confusão (ou as criam).

Trailer:

 

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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

O Carma de um Assassino [Accident Man] (2018)

O Carma de um Assassino, dirigido por Jesse V. Johnson, é um filme, baseado em uma série de quadrinhos da Apocalypse Ltd., de ação com muita porradaria e sangue, além de ser uma sessão de piadas homofóbicas a cada 10 minutos, com sua trama centrada em um personagem egoísta que se acha dono de sua ex-namorada. A trama é interessante, mesmo com o banho de sangue à todo segundo, mas realmente a forçação de barra para os homens do filme se acharem mais másculos por menosprezarem mulheres ou homossexuais beira o ridículo, mas é o que acontece, nossa sociedade ainda é assim, mas o filme ao invés de utilizar isso de forma inteligente para fazer uma crítica, apenas reforça ou enfatiza o comportamento. Pra mim, o que poderia ter sido um ótimo filme de ação, caiu no conto da "ação testosterona": muito sangue, piadas escrotas e nojeiras apenas para transformar o filme numa ação genérica. Se você gosta de um filme de ação com pancadaria desenfreada sem se importar com o resto, esse é o filme.

AVISO: Mortes cheeeias de sangue.
 
Pôster do filme.

Sinopse: Mike tem um emprego do qual se orgulha, e é um dos poucos que o faz como ninguém. Pelo menos até se tornar algo pessoal.

"Acabe com o chefe primeiro e os minions entram em desespero."
 
Mike dando uma de suas aulas (com muito couro).

Trailer:
 

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Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

O Homem Que Matou Hitler e o Pé Grande [The Man Who Killed Hitler and Then The Bigfoot] (2020)

O Homem Que Matou Hitler e o Pé Grande (acredite, este é o nome do filme), dirigido por Robert D. Krzykowski, é um filme de drama, muito drama, realmente muito drama, com uma trama no mínimo fora do comum. O próprio nome do filme é um grande spoiler, mas o ritmo dele é lento, com sua história se passando nos anos 80 e flashbacks apresentando momentos da vida do protagonista. Seu personagem parece um homem comum, idoso, reclamão, mas conforme a trama evolui, temos mais informações sobre sua "identidade real" e suas habilidades. Aqui o foco é dado mais à vida deste personagem do que aos seus feitos, então até metade do filme, talvez até esqueçamos do seu título. A atmosfera dramática é muito bem construída, cheio de detalhes que até agora não tenho certeza se tem importância à história ou eram apenas para tirar minha atenção, mas o cuidado com as cenas é impecável. As atuações são ótimas, a trilha sonora é emocionante, tem apenas um detalhe que eu não consegui engolir: por que o confronto com a criatura teve tão pouco tempo, e pra que aquela nojeira em meio ao embate? Tirando isso, um ótimo filme, puro drama, com um pouco de romance, uma pitada de ação, e uma história que surpreende por sair da caixinha de forma sem igual. Vale a pena dar uma conferida, apesar do ritmo beeeem lento. 

AVISO: 2 cenas seguidas com vômito. Muito vômito.
 
Pôster do filme.

Sinopse: O Homem Que Matou Hitler e o Pé Grande. É isso. A culpa não é minha se o título dá spoiler, mas a jornada até tudo acontecer é ótima, os motivos para tudo acontecer são interessantes. 

"Naquele dia, só matei um homem. O que ele representava era imparável."
 
Calvin tem um passado sombrio. Escondido até dos mais próximos.

Trailer: 
 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Luzes de Phoenix (Phoenix Forgotten) (2017)

Luzes de Phoenix, dirigido por Justin Barber, é um filme em estilo mockumentary e found footage de ficção científica, suspense e muito drama, onde uma das personagens faz um documentário sobre o desaparecimento de seu irmão. A história é muuuuito interessante, baseada em um fenômeno real acontecido em 1997 nos EUA e México, e feita com bastante detalhes, mas as atuações são sofríveis (sendo a melhor delas de uma dos desaparecidos), e a constante ida e volta nas fitas (flashbacks) se tornam cansativos e desinteressantes, que ao invés de nos deixar curiosos com o que realmente aconteceu, nos dá vontade de avançar logo o filme para o fim, nos livrando do sofrimento de ver mais e mais cenas com câmera de mão tremida. Ao todo, seria um filme excelente, mas que teve uma execução desinteressante e duvidosa. No máximo, é um filme assistível para os amantes de ficção científica e mistério, sendo sua melhor parte, o ato final (apesar das imagens distorcidas, mal filmadas, fora de foco e tremidas). Assista em caso de não ter nada melhor para assistir e se realmente gostar de um grande mistério.

Pôster do filme.

Sinopse: Um filme dividido entre a busca de uma irmã pelo irmão desaparecido, e a verdade sobre o desaparecimento de 3 adolescentes, relacionado ao avistamento de ovnis. 
 
Uma ótima atuação (ainda mais se comparada às outras do filme).
 
Trailer:
 

Koma (2020)

Filme sugerido por Sanandra. Espero que goste da análise 💓💓💓

 
Coma, filme russo dirigido por Nikita Argunov, é um filme de ficção científica e ação que em seu início me lembrou demais A Origem (clique aqui para dar uma olhada nesta análise). O filme se inicia num mundo surreal, muito parecido com o do filme que citei, e quanto mais as explicações aparecem, mais se parecem. De certa forma, parece realmente que foi baseado em A Origem, mas com conceitos novos e regras diferentes. Aqui temos o que seriam super poderes, habilidades especiais que tem uma ótima relação com a história, principalmente após o grande plot twist (reviravolta). E por falar em reviravolta, a história deste filme não é tão complexa, apesar de seu visual surreal, mas tudo muda de rumo, algumas coisas já davam seus sinais antes, mas o roteiro realmente tem suas surpresas, trazendo detalhes do estilo do diretor Christopher Nolan. Um filme bom, com uma ótima história de ficção científica, não tão original, mas que cumpre seu papel de entreter, e muito bem. Um ótimo filme cheio de ação. Vale a conferida.

Pôster do filme.

Sinopse: O mundo de Coma é surreal. Sem memórias podemos ser quem quisermos, mas este não é um mundo seguro.
 
"Quem você quer ser é uma decisão sua. Você pode fazer coisas insignificantes ou pode desenvolver suas habilidades."
 
Koma é um mundo surreal, perigoso e cruel, praticamente um inferno para (a maioria dos) seus habitantes.

Trailer: 
 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Ad Astra - Rumo às Estrelas [Ad Astra] (2019)

Ad Astra - Rumo às Estrelas, dirigido por James Gray, é um filme de drama e ficção científica, basicamente sobre superar a relação não muito boa com o próprio pai. A trama trata de um astronauta que tem uma missão extremamente confidencial relacionada ao seu pai. Durante o filme, temos acesso a alguns de seus pensamentos e alguns de seus testes psicológicos. Vemos como essa missão se torna pessoal e o afeta mentalmente, mas também vemos o quanto já era afetado já por esta missão por toda sua vida. Na trama, vemos como ter crescido com um pai ausente o afetou, mas não vemos realmente em tela passagens de sua vida com essa ausência, de qualquer forma, isso o moldou no que é, e é muito interessante ver ao fim da missão o quão importante é trazer a própria história à uma conclusão. A filmografia é impecável, as cenas no espaço são de nos deixar desnorteados, com uma trilha sonora nas horas certas. A trama é muito boa e nos prende de início ao fim, apesar do avanço ser dado a passos lentos, assim como uma caminhada sem gravidade. Um ótimo filme para os amantes de ficção científica aos moldes de Interestelar e Gravidade. Vale a pena conferir.

AVISO: Contém cenas de mortes com violência gráfica. 
 
Pôster do filme.

Sinopse: Um astronauta acima dos padrões passa a questionar sua sanidade quando sua nova missão está relacionada a seu pai. 
 
"Eu vou dar um jeito no meu pai".
 
Uma cena de perseguição surpreendentemente boa.

Trailer: 
 

You Should Have Left (2020)

Filme escolhido por Laís Guerra. Espero que goste da análise. 💓💓💓

 
You Should Have Left, dirigido por David Koepp, é um filme de suspense, drama e terror baseado no livro alemão de mesmo nome escrito por Daniel Kehlmann. Ele começa com um ou outro jumpscare cliché, bem estranho, mas ao longo do filme temos drama e suspense, muito suspense, até seu ato final com um terror psicológico e de alguma forma sobrenatural. A trama é focada em uma família que aluga uma casa em uma colina para passar "férias", uma folga do mundo real, cliché o suficiente, até percebermos que a própria escolha da casa não foi por acaso. A história nos prende a ponto de querermos saber o seu desenrolar, mas também pelas atuações (que são ótimas), em especial, a atuação da filha do casal. A filmografia é boa, mesmo nos ambientes escuros conseguimos ver sem problemas, o jogo de sombras e espelhos é ótimo, aumentando demais a tensão e a expectativa com a história. O desequilíbrio emocional do protagonista é evidente desde o início, mas a importância disso para a história derrubou certos clichés. Uma história sobre as consequências de nos deixarmos levar por nossos demônios interiores, em como nos afetam, principalmente se não os admiti-los e abraça-los. Um ótimo filme para assistir com alguém, para agarrar alguém ou ser agarrado nos momentos de suspense, e no fim, criarem as teorias sobre o que acabaram de assistir. 

Pôster do filme.

Sinopse: Uma família aluga (ou são alugados por) uma casa na colina, mas aqui o problema não é só a casa.
 
"Papai fica estranho às vezes."
 
Ella (interpretada lindamente pela pequena Avery Essex) e seu pai, Theo (interpretado pelo, sempre ótimo, Kevin Bacon).
 
Trailer: 
 

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Trollhunter [Trolljegeren] (2010)

Trollhunter, dirigido por André Øvredal, é um filme norueguês, um mockumentary (documentário falso) em estilo found footage (filmagem encontrada) de fantasia. Seu ritmo é beeeem lento, e demora pra sua história pegar no tranco, mas é bem interessante, utilizando paisagens naturais da Noruega em toda uma história de fantasia, onde um esquema conspiracionista esconde da sociedade monstros mitológicos gigantes e o trabalho de um caçador, o único do país. Poucos personagens são carismáticos, e alguns são subaproveitados demais, mesmo assim, dá pra se apegar conforme o enredo avança (tirando a personagem substituta que entra na história, sem adicionar nada à trama). Apesar disso, o filme tem uma ótima história, engraçada em alguns momentos, com bons efeitos especiais (melhorados pela câmera sendo chacoalhada durante a correria). Vale a pena dar uma conferida se gosta desse tipo de filme, com câmera na mão sendo chacoalhada como um chocalho de cascavel.
 
Pôster do filme.

Sinopse: Um grupo de estudantes começa um documentário amador, e descobrem uma grande conspiração envolvendo monstros gigantes e um especialista caçador solitário.
 
"Para que arranjar problema se não quer arranjar um problema?"
 
Os trolls são reais, só não querem que você saiba disso.

Trailer:
 

Goosebumps: Monstros e Arrepios [Goosebumps] (2015)

Goosebumps: Monstros e Arrepios, dirigido por Rob Letterman, é um filme bem teen (adolescente) de comédia, aventura e fantasia, baseado na série de livros de terror Goosebumps, do escritor R. L. Stine. Eu conheci a série dos anos 90 baseada nos livros, e que eu simplesmente adorava e morria de medo na infância com suas histórias loucas onde hoje, certamente, eu morreria de rir. Já o filme, em seu início é cansativo, arrastado, mas no final valeu a pena ter assistido. Vou explicar melhor. O filme tem ideias ótimas, sacadas muito boas (na maioria das vezes), com um vilão principal que poderia ter aparecido mais de tão bom que é, com uma história (pelo menos da metade pro final) muito boa e interessante, mas que demora a ser engatada. Seu início é lento e arrastado por uma necessidade de transformar o filme em aventura mesmo em seu início, o que poderia ter sido feito de forma mais natural. Um personagem que é colocado na trama como alívio cômico sem adicionar nada à história, mas que pelo contrário, acaba atrapalhando e sendo um peso irritante, vi como um ponto bem negativo do filme. Outro ponto negativo são algumas piadas ou tentativas de ser engraçado em momentos inoportunos, assim como momentos onde os garotos do filme são ridiculamente burros, ignorando os avisos da garota e logo depois dando o mesmo aviso. Não é engraçado, é irritante e ridículo. Apesar dos pontos negativos, alguns personagens e suas relações evoluem muito bem durante o filme, além do enredo que evolui bastante também. Para mim, valeu a pena assistir, é um filme com gostinho de "Sessão da Tarde". Acho que pode assistir se não tiver algum filme melhor em mente, depois venha me dizer o que achou. 
 
Pôster do filme.

Sinopse: Após se mudar, um garoto descobre que seu novo vizinho esconde um segredo de toda a cidade. Segredo que traz perigo a todos. 
 
A turma lidando com seus monstros.

Trailer:
 

 

 

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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Mãe! [Mother!] (2017)

Mãe!, dirigido por Darren Aronofsky, é um filme que em seu fim nos deixa de queixo caído e com sentimentos muito...aflorados. Um filme de terror psicológico e suspense que, ao todo, conta a história de toda mulher em um relacionamento abusivo, mas ainda vai muito além. A trama trata, em resumo, sobre a sociedade construída sobre o trabalho das mulheres, de cuidarem, criarem, consertarem, terem que lidar com homens com egos inflados que só pensam em si e vêem elas como criadas, empregadas e bem materiais. O filme é tenso, denso e agoniante, sentimos que está tudo errado a todo instante, mas isso até as coisas começarem a realmente ficarem loucas. A personagem principal do filme se sente presa, mas não consegue sair, tudo em sua volta está ruindo, as pessoas passam por cima dela como se ela fosse invisível ou fosse insignificante, sendo constantemente posta de lado. Depois da metade do filme temos diversas alegorias usando o relacionamento entre os personagens principais para exemplificar vários conflitos em nossa sociedade, dos religiosos aos sociais (fanatismo religioso, truculência policial, guerras, literalmente tudo isso explode em tela). Todos os personagens são irritantes, a maioria cheia de sadismo. É realmente um filme pesado, mas necessário. Nos faz ter noção do quanto as mulheres sofrem, não só nas mãos de seus companheiros (se houver), mas de todos que vieram desta cultura que as menospreza e as diminui, sejam pais, filhos, irmãos, amigos, colegas, etc. Mãe! é um filme genial e ousado, seu ato final, amarrando as "pontas soltas" são de explodir a cabeça e nos deixar em choque. Um filme que tenho o prazer de recomendar (a quem tiver estômago forte).

AVISO: Ato final com cenas pesadas de violência gráfica.
 
Pôster do filme.

Sinopse: Uma mulher é praticamente ignorada dentro de sua própria casa, e por todos que nela entram. Ao mesmo tempo que coisas estranhas acontecem na/com a casa. No fim, nada é o que, ou quem,  parece.
 
"-O que você é?
-Eu? eu sou o que sou. E você?"

A solidão das mulheres (brancas) num filme agoniante.

Trailer: 
 

Æon Flux [2005]

Filme escolhido por Laís Guerra, por mais que ela negue kkkk. Espero que goste da análise. 💓💓💓

 
Æon Flux, dirigido por Karyn Kusama, é um filme de ficção científica, ação e romance, inspirado na série animada de mesmo nome, com parceria entre EUA e Alemanha. O filme tem um visual bem colorido e iluminado, diferente de alguns outros filmes que procuram escurecer as cenas, talvez para utilizarem menos efeitos especiais (que aqui são bem duvidosos em algumas cenas kkk). O filme utiliza muuuuuuitos saltos (daqueles onde os atores usam cabos de aço pra serem levantados) em câmeras lentas, muitas vezes saltos inexplicáveis e desnecessários, mas talvez fossem algo para mostrar o trabalho da equipe de efeitos. Falando nos efeitos especiais, eram o que tinham de melhor na época, entre efeitos práticos (feitos na real, com o uso de cabos) e computação gráfica até que bonita e polida (para a época, ou por conta do orçamento). A atuação é um pouco engessada, talvez pela ideia de futuro, onde há uma certa frieza entre as pessoas, sem falar que a trama gira em torno de um governo que esconde a realidade de seu povo, tornando assim a vida deles sofrível. Isso é bem explicado em um diálogo entre personagens logo no início do filme. Æon Flux chega a ser um bom filme de ficção científica, mas pode ter envelhecido mal por seus efeitos e atuações, ou pela trama, que se vermos ao todo, se torna uma questão bem conservadora  (assistam que vão entender). Enfim, se é fã de ficção científica com muitas piruetas desnecessárias e roupas apertadas nas mulheres, sem qualquer praticidade ou necessidade, vá em frente e caia de cabeça nesse filme. 
 
Pôster do filme.

Sinopse: Em um futuro distante, um governo finge que tudo é perfeito em uma cidade, escondendo segredos de sua população.
 
Æon Flux é espiã, guerreira, agente secreta, mulher apaixonada e o que mais ela quiser.

Trailer: