Psicopata Americano II, dirigido por Morgan J. Freeman, é um filme de terror e comédia, sequência de Psicopata Americano, que me deixou com sentimentos conflituosos. A questão é: gostei do filme. Realmente gostei do filme, por si, mas como continuação, é outra história completamente diferente. Antes de falar do filme em si, vou falar sobre algumas informações que consegui sobre a produção. O filme não seria continuação de Psicopata Americano, como já quase não tem. Essa ligação entre os dois filmes foi puramente para alavancar as vendas do filme como sequência, uma estratégia de marketing bastante desonesta, por sinal. O nome que o filme tinha no roteiro era The Girl Who Wouldn't Die (algo como A Garota Que Não Iria Morrer, em tradução livre), o que tem bastante haver com toda a proposta da história. Essa questão sobre o filme não ter sido planejado inicialmente como sequência foi confirmado pela atriz principal (Mila Kunis). Agora sobre o filme em si, algumas atuações são engessadas, mas muito quando se trata de personagens secundários. O maior problema são os clichés. O filme se joga de cabeça nos filmes de terror universitários, o que não seria problema se tivesse outro nome, mas da ambientação aos personagens, tudo é muito cliché, mas é aí que as qualidades começam a aparecer. O filme começa a mostrar un humor bobo e tão forçado, daqueles de constranger, que me pegaram de guarda baixa total. Piadas são feitas sobre os próprios clichés o tempo todo, sem medo de rir da sua própria desgraça, e foi uma surpresa sentir tanta despretensão de um filme onde seu antecessor tinha tanto peso. Outro problema (ao meu ver) de início foi a trilha sonora inconstante, músicas que não tinham tanto haver com as cenas, principalmente as fatais, eram estranhas de se ouvir, mas com o tempo, a música tema, com características de cenas de humor, sendo usadas nas cenas "tensas" ou de assassinato foram uma "cereja no bolo", davam certo charme à coisa toda. A filmografia era boa, tirando talvez a cena da segunda morte (a com o quadro), desnecessariamente longa e repetitiva, perdoô pelo foco no bichano. Enfim, um bom filme pipoca não-cult, ofuscado por seu nome, o que se torna bem irônico ao fim das contas.
AVISO: Uma ou outra cena de violência gráfica. Insinuação de suicídio.
Sinopse: Uma universitária tem intenção de fazer qualquer coisa pra chegar onde quer. E tudo isso tem muito pouco haver com Patrick Bateman.
"Algumas babás te levam ao cinema, ou para andar de patins no parque. A minha me levou a um encontro com um serial killer."
"- Sério?
- Claro que não"
"- Que cristão da sua parte!
- Obrigado."
"Deus, acho que preciso de ajuda profissional."
"Se você abrisse bem os olhos veria que eu já estou lá."
"- Sério?
- Claro que não"
"- Que cristão da sua parte!
- Obrigado."
"Deus, acho que preciso de ajuda profissional."
"Se você abrisse bem os olhos veria que eu já estou lá."
Trailer:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário sobre o que achou desta análise, ou então sua sugestão de filme para eu assistir e fazer minha análise.
Espero que tenha gostado, volte sempre!
- Rhanon Guerra