Super, dirigido por James Gunn, é um bizarro filme de super heróis sem poderes, de comédia e drama, com cenas e roteiro bizarros. Sem piadas, apenas com situações que vão ficando cada vez mais bizarras, Super demora a se tornar interessante de fato. Com um elenco recheado de estrelas, os atores fazem o que podem para tornar o filme assistível, ao menos até a ação (constrangedora) começar. A história trata de um cozinheiro que tem sua esposa "sequestrada", e recebe um chamado para resolver as coisas com as próprias mãos. O roteiro se torna interessante no momento que Frank recebe este chamado. Parecem que todos os personagens tem algum transtorno e decidem pôr isso pra fora à todo instante. Poucos personagens são carismáticos, mas Libby é a melhor. O terceiro ato parece outro filme completamente diferente, com a ação bem feita (com uma filmografia meio trash, e com direito à onomatopéias de quadrinhos) e muito drama. Mas tudo muda realmente com a evolução dos personagens ao fim (eu mesmo não teria adivinhado). Um fim tão good vibes num filme de comédia tão pessimista foi refrescante. Talvez tenha de fato válido a pena ter passado por tanta tranqueira que veio pelo meio do filme. A trilha sonora é digna de um filme indie de comédia, nada fora do comum. A filmografia é meio tremida mesmo fora das cenas de ação. Muito sangue aparece do segundo ato em diante. É um filme ruim com final bom, em resumo, mas vale conferir.
AVISO: Contém muitas piadas sexuais, cenas de sexo, estupros, violência gráfica com muuuuito sangue. E uma observação: um protagonista ultra cristão.
Pôster do filme. |
Sinopse: Um "cidadão de bem" resolve virar um justiceiro para salvar sua esposa.
"Então ela "se sequestrou", e pegou suas próprias roupas? O cara é hipnotizador?"
"Tudo o necessário para ser super-herói é escolher combater o mal."
Trailer:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário sobre o que achou desta análise, ou então sua sugestão de filme para eu assistir e fazer minha análise.
Espero que tenha gostado, volte sempre!
- Rhanon Guerra