terça-feira, 30 de agosto de 2022

Caçadora de Gigantes [I Kill Giants] (2017)

Caçadora de Gigantes, dirigido por Anders Walter, é um filme de drama e fantasia, baseado nos quadrinhos I Kill Giants, criado por Joe Kelly (envolvido na produção do próprio filme) e Ken Niimura, da Inage Comics. Um filme que desde seu início me fazia lembrar de Sucker Punch (clique aqui para ler a análise deste filme), e que com o passar do tempo, a semelhança ficou mais e mais evidente, mas apenas na ferramenta de narrativa, pois a história é bem diferente. Aqui, assim como Sucker Punch, vemos uma história sendo contada usando a fantasia como artifício, mas não só à nós que estamos assistindo, mas também à personagem principal. Claro que, como sempre, não vou estragar as surpresas, mas vou falar um pouco do que se trata o filme. Com o estresse passado no dia a dia, principalmente se causado por questões traumáticas, é comum as pessoas se apegarem à algum tipo de "válvula de escape": entretenimento variado, farras, bebidas, drogas. Também é comum essas válvulas de escape se tornarem um vício, e talvez, facilitarem o surgimento de algum transtorno. Aqui, a personagem entra de cabeça no mundo de Dungeons and Dragons, e isso vira a sua realidade, o seu trabalho. Esse é um daqueles filmes onde a maior reviravolta vem por último, chega a ser um cliché, mas muito bem escrito, produzido, e emocionante. Com uma boa filmografia, ÓTIMAS atuações em todos os momentos, com personagens se emocionando ou demonstrando frieza nos momentos mais delicados. Uma trilha sonora bem escolhida, tanto para os momentos mais leves, quantos os momentos heróicos. Vale a pena conferir se você gosta de um bom dramalhão num ambiente mais teen, mas com uma história sombria.
 
AVISO: Bullying, agressão e algumas cenas com animais mortos.

Pôster do filme.

Sinopse: Fazendo de um RPG a sua vida, uma caçadora de gigantes tenta conciliar sua vida dupla, até o maior dos gigantes desafiá-la a um duelo final. 

"Porque as pessoas temem o que elas não entendem. Não tenho problema com isso, terminamos aqui."

"Você é bem valente para alguém que parece que vive em uma revista."

"Taylor é uma valentona, e todos os valentões são iguais, assim que você os enfrenta, eles caem. Como os gigantes."

"Há momentos em que você tem que se perguntar. "Quero viver minha vida como um covarde ou um guerreiro?" Decida."

"Você fez o melhor que pôde."

"Você é mais forte do que pensa."
 

Barbara e sua nova amiga, Sophia.

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

Dungeons & Dragons 3: O Livro das Trevas [Dungeons & Dragons 3: The Book of Vile Darkness] (2012)

Boa ou ruim, dedico esta franquia à Alura Zephyr, meus companheiros de aventuras. Espero que gostem da análise. 💓💓💓


PARA LER A ANÁLISE DA PREQUELA DESTE FILME, CLIQUE AQUI.


Dungeons & Dragons 3: O Livro das Trevas, é o último filme da trilogia baseada no rpg de mesa de mesmo nome. Dirigido por Gerry Lively, com produção britânica e lançado direto em DVD, segue sendo um filme de fantasia e aventura, mas com uma história ainda mais tensa do que a do filme anterior. É interessante como de certa forma vemos um filme inteiro ficado num time de vilões, sem heróis, dando uma narrativa muito mais sombria ao filme, e talvez mais interessante. Não espere algo como Esquadrão Suicida (2016) e outros, onde no fim todos viram uma grande família. Aqui, todos mantém suas próprias agendas traiçoeiras cheias de segundas intenções. As atuações de início são de doer de tão caricatas, mas acabei me acostumando com o passar do tempo. A trilha sonora, mais uma vez não é grande coisa. A filmografia é boa, apesar de que em algumas cenas (com computação gráfica) fica nítido o posicionamento da câmera para utilizar menos a computação (que neste está bem melhor do que os anteriores). As cenas de luta também não são tão bem coreografadas, mas daí vem a vantagem de se ter muita coisa acontecendo ao mesmo tempo na tela, vira um detalhe em meio à "bagunça". A história sombria e de certa forma desesperançosa me pegou de surpresa nesse filme, levando para o lado do jogo, seria como uma campanha jogada com um grupo de personagens malignos. Uma campanha onde o bem dos personagens é o mal do mundo ao seu entorno, não chega nem a ser um grupo de anti heróis, mas realmente de vilões. Vale a pena dar uma conferida (apesar do seu fim corrido, mas que pode acontecer também numa partida de RPG), já que não tem ligação nenhuma com os filmes anteriores, mas presta certa homenagem ao jogo, com itens, ferramentas, habilidades, etc. 

AVISO: Contém cenas de nudez, sexo, violência gráfica, e tortura não necessariamente nessa ordem.
 
Pôster do filme.

Sinopse: Um jovem paladino deve se infiltrar a um grupo de mercenários do pior tipo, para resgatar seu pai e relíquias que podem acabar com o mundo ao qual conhece, mas as tentações são grandes. 

"Bem vindo ao Cofre do Aventureiro. Nosso último dia de varejo."

"Terror é a arma mais valiosa. Está em seu coração ser terrível?"

"Matador de dragões!"

"Apenas os matadores mais poderosos ganharam o direito de usar tal troféu."

"Então não vou hesitar em arrastá-lo daqui, se preciso!"

"Matador de dragões e impiedoso!"

"É o homem que dá poder ao amuleto. Não o contrário." 

A equipe mercenária unida, antes do caos.

Trailer:


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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Dungeons & Dragons 2: O Poder Maior [Dungeons & Dragons: Wrath of The Dragon God] (2005)

Boa ou ruim, dedico esta franquia à Alura Zephyr, meus companheiros de aventuras. Espero que gostem da análise. 💓💓💓


PARA LER A ANÁLISE DA PREQUELA DESTE FILME, CLIQUE AQUI.


Dungeons and Dragons 2: O Poder Maior, dirigido por Gerry Lively, é o segundo filme da franquia de aventura e fantasia baseada no RPG de mesa de mesmo nome. Apesar de produzido exclusivamente (de início) para a TV (mais especificamente, o  Sci-Fi Channel, ou Syfy), esse filme se leva mais a sério em seu roteiro, diferente de seu antecessor. Claro que temos problemas como a computação gráfica questionável, atuações engessadas e outras questões ligadas ao baixo orçamento, mas o roteiro compensa isso, trazendo a sensação de uma partida de D&D bem planejada e com certa seriedade. O filme é, ao todo, uma boa adaptação do jogo, trazendo classes conhecidas, algumas magias (apesar do uso diferenciado, podem ser as regras da época, não sei) e habilidades familiares aos jogadores, e sendo mais sério do que o primeiro filme, inclusive, trazendo tensão e sombriedade à história. Um aspecto incomparável ao primeiro filme é a importância dada a todos os personagens do grupo, cada qual com suas habilidades distintas, necessárias em diferentes momentos da história. Um filme que com seus defeitos, consegue ser uma boa adaptação do jogo, contendo, de certa forma, uma continuação sem se prender a ser uma sequência direta do filme anterior e uma história bem fechada, sem a forçada de barra, no fim, que foi seu antecessor. Vale a pena dar uma conferida.

Pôster do filme.

Sinopse: Após uma descoberta terrível, se vê a necessidade de criar um grupo de heróis experientes para recuperar um artefato místico, ao mesmo tempo, a um conselho de magos é dada a missão de aprender a usar tal artefato para salvar o mundo que conhecem.

"Reconhecer a hora de guardar a espada para o bem."

"Há duas formas diferentes de magia."

"Ainda bem que sou um Lorde"

"Quero convocar 5 dos maiores heróis de Izmir."

"Astúcia, sabedoria, inteligência e força, juntas, não nessa ordem."

"Um lich não é leal a ninguém a não ser ele mesmo."

"Essa expressão em seu rosto fez todo esse esforço valer a pena."


O grupo reunido em sua jornada.

Trailer:



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Dungeons & Dragons - A Aventura Começa Agora [Dungeons & Dragons] (2000)

Boa ou ruim, dedico esta franquia à Alura Zephyr, meus companheiros de aventuras. Espero que gostem da análise. 💓💓💓


Dungeons & Dragons - A Aventura Começa Agora, dirigido por Courtney Solomon, é um filme de aventura e fantasia baseado no RPG (Role Playing Game) de mesa mais famoso do mundo, com o mesmo nome. O filme... entretém, mas não é dos melhores. Tem aquela vibe aventuresca e humor de A Múmia (1999), por exemplo, mas não consegue se segurar com atuações cínicas, trilha sonora nada memorável, e um roteiro sem direção certa. O maior problema do roteiro, é não dar importância aos demais personagens da equipe principal, focando apenas nos ladrões. Mais do que isso, praticamente inutilizam os personagens várias e várias vezes, tornando frustrante nossa viagem pelo filme. No entanto, até isso de fato começar a acontecer, eu estava curtindo o filme. Enquanto eu assistia, como jogador de Dungeons & Dragons (D&D), algo me passou pela cabeça: isso poderia facilmente ser uma campanha do jogo. E de fato, as confusões, as missões, os diálogos, as promessas feitas, tudo remete à uma partida (bem despretensiosa) de D&D, apesar de não vermos locais, personagens e magias do jogo. A ideia do jogo em si está lá, mas longe de ser reconhecível, temos apenas a ideia, a noção, algo familiar. Apesar de tudo, não é um sofrimento assistir, é até um bom filme, uma pena (além das falhas que já citei) aquele final forçando uma continuação. Veremos se vale a pena investir na franquia.

Pôster do filme.

Sinopse: Dois ladrões são pegos em meio à uma guerra política. Com quase nenhuma ajuda de uma maga incompetente, um anão arruaceiro e uma elfa rastreadora, logo a guerra ficará maior.

"Por que é que você culpa os magos sempre que acontece algo ruim?"

"Já ouviu falar se honra entre ladrões? Vivemos à margem da lei, mas nos respeitamos. Ao contrário dos magos traidores."

"O problema dos elfos é que não têm carne nos ossos. Tem de arranjar uma bela anã de 120kg com cabelo no queixo pra você agarrar."

"Só estou dizendo que... Não acha que é um pouco demais pra gente?"

"Calma, Snails. Entraremos furtivamente."

Profion e Damodar. Vilões cliché, mas ótimos vilões cliché.

Trailer:


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terça-feira, 23 de agosto de 2022

As Aventuras de Buckaroo Banzai [The Adventures of Buckaroo Banzai Across the 8th Dimension] (1984)

As Aventuras de Buckaroo Banzai, dirigido por W.D. Richter, é um filme de ficção científica que joga informação na nossa cara como se fosse pedra. Já no início, somos recebidos com um texto de introdução estilo Star Wars ou Blade Runner (mais rápido) resumindo a vida de nosso herói (e o quão Batman ele é: estudou artes marciais, é neuro cirurgião, estudou física e tem uma banda de rock, além de ter sua própria história em quadrinhos, e suas próprias gangues ou grupos paramilitares) em poucas frases e preparando o terreno para as confusões que virão. O filme começa com aquele linguajar difícil de ficção científica que não faz sentido algum, mostrando detalhes e objetos que não fazemos nem ideia do que são, mas com o desenrolar da trama, algumas coisas começam a ser explicadas, eu acho, ou começamos a ficar tão insanos quanto o roteiro do filme. Porque tem de tudo. Praticamente um Batman (pelo herói ser o melhor em tudo que faz), alienígenas, conspirações, gêmeos perdidos, e um show de clichés e estereótipos. Apesar disso, quando nos adentramos nessa farofada que é o filme, conseguimos até nos divertir, mesmo com algumas questões no mínimo suspeitas como alegoria (alienígenas vermelhos e pretos guerreando, com várias piadinhas raciais e "insinuações" contra a Rússia). Ao fim, lembra uma daquelas paródias de comédia, mas tentando se levar a sério, e como filme de ficção científica é consideravelmente bom, com ótimas atuações de um elenco de peso (principalmente caras e bocas) e bons efeitos especiais para a época. Recomendo uma olhadinha.

AVISO: Contém cena de tentativa de suicídio.

Pôster do filme.


Sinopse: Um homem 1001 utilidades deve evitar uma invasão junto de sua banda-gangue-exército. 

"Ele a atravessou! Ele atravessou a montanha."

"Perdão, tem alguém aí que não está se divertindo? É alguém... é alguém chorando lá na escuridão?"

"Não precisamos ser maus, pois lembre, não importa onde você vá... Você está lá."

"O mal! Puro e simples da Oitava Dimensão! Peguem-nos!"

"Algum tipo de guerra racial em New Jersey?"

Buckaroo e Os Cavaleiros de Hong Kong.

Trailer: 


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Ladrão de Sonhos [The City of Lost Children] (1995)

Ladrão de Sonhos, dirigido por Marco Caro e Jean-Pierre Jeunet, é um filme, em co-produção entre França, Alemanha e Espanha, de fantasia e ficção científica que faria os roteiristas dos filmes da DC morrerem de inveja com sua sombriedade, seja no roteiro, seja na filmografia (o que é incrível, porque nenhuma cena é realmente escura, mas o tom das cores dá a impressão de algo sombrio). Um filme meio deprê, mas que não conseguimos parar de assistir de tão fantástico, com um roteiro que lembra O Profissional (clique aqui para ler a análise desse filme) em vários momentos, entre uma dupla carismática e cheia de química, atuações maravilhosas (principalmente dos atores mirins). A história, um exemplo do gênero steampunk (realidade alternativa onde o vapor venceu a eletricidade), envolve rapto de crianças, clonagem, assaltos à cofres, de tudo um pouco, mas onde o motivo de tudo acontecer é uma "crise familiar". Falando em "motivos para tudo acontecer", o filme sempre vai pelo caminho do acaso e coincidências, como o filme sucessor de um dos diretores, O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (clique aqui para ler a análise deste filme). Outra similaridade é que alguns atores deste elenco foram usados também no filme seguinte, tornando tudo familiar. Um ótimo filme de ficção científica, excêntrico e com um clima pesado, mesmo com tantas crianças na história. Recomendo apesar de um ponto negativo: praticamente todas as pessoas com deformidades no filme podem ser vistas como vilãs.

AVISO: Contém cena de nudez, e agressão à crianças.

Pôster do filme.

Sinopse: Um brutamontes de circo, uma ceita de ciclopes, um grupo de órfãos ladrões e um cientista maluco, todos girando em torno de uma única história.

"Já sinto brotarem as minhas lágrimas."

"Órfãos é o que não falta aqui, Miette!"

"Que alguém encontre o meu chamado. Que isso acabe!"

"- Brachigobius zantozonus?
- Hifessobricon gimnocorimbus."

"Quem nasce no riacho morre no porto."

"Tem gente que perde a razão, eu perdi a memória."

"É o Messias que veio nos salvar!"

"Está, sou alérgica a ferro."

Miette e One. Uma dupla inseparável (apesar de tudo).

Trailer: 

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Psicopata Americano II [American Psycho II: All American Girl] (2002)


Psicopata Americano II, dirigido por Morgan J. Freeman, é um filme de terror e comédia, sequência de Psicopata Americano, que me deixou com sentimentos conflituosos. A questão é: gostei do filme. Realmente gostei do filme, por si, mas como continuação, é outra história completamente diferente. Antes de falar do filme em si, vou falar sobre algumas informações que consegui sobre a produção. O filme não seria continuação de Psicopata Americano, como já quase não tem. Essa ligação entre os dois filmes foi puramente para alavancar as vendas do filme como sequência, uma estratégia de marketing bastante desonesta, por sinal. O nome que o filme tinha no roteiro era The Girl Who Wouldn't Die (algo como A Garota Que Não Iria Morrer, em tradução livre), o que tem bastante haver com toda a proposta da história. Essa questão sobre o filme não ter sido planejado inicialmente como sequência foi confirmado pela atriz principal (Mila Kunis). Agora sobre o filme em si, algumas atuações são engessadas, mas muito quando se trata de personagens secundários. O maior problema são os clichés. O filme se joga de cabeça nos filmes de terror universitários, o que não seria problema se tivesse outro nome, mas da ambientação aos personagens, tudo é muito cliché, mas é aí que as qualidades começam a aparecer. O filme começa a mostrar un humor bobo e tão forçado, daqueles de constranger, que me pegaram de guarda baixa total. Piadas são feitas sobre os próprios clichés o tempo todo, sem medo de rir da sua própria desgraça, e foi uma surpresa sentir tanta despretensão de um filme onde seu antecessor tinha tanto peso. Outro problema (ao meu ver) de início foi a trilha sonora inconstante, músicas que não tinham tanto haver com as cenas, principalmente as fatais, eram estranhas de se ouvir, mas com o tempo, a música tema, com características de cenas de humor, sendo usadas nas cenas "tensas" ou de assassinato foram uma "cereja no bolo", davam certo charme à coisa toda. A filmografia era boa, tirando talvez a cena da segunda morte (a com o quadro), desnecessariamente longa e repetitiva, perdoô pelo foco no bichano. Enfim, um bom filme pipoca não-cult, ofuscado por seu nome, o que se torna bem irônico ao fim das contas.

AVISO: Uma ou outra cena de violência gráfica. Insinuação de suicídio.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma universitária tem intenção de fazer qualquer coisa pra chegar onde quer. E tudo isso tem muito pouco haver com Patrick Bateman.

"Algumas babás te levam ao cinema, ou para andar de patins no parque. A minha me levou a um encontro com um serial killer."

"- Sério?
- Claro que não"

"- Que cristão da sua parte!
- Obrigado."

"Deus, acho que preciso de ajuda profissional."

"Se você abrisse bem os olhos veria que eu já estou lá."
 
Um filme recheado de clichés, mas que é surpreendentemente divertido. Só não é uma boa continuação. 

Trailer:


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Psicopata Americano [American Psycho] (2000)

Psicopata Americano, dirigido por Mary Harron, é um clássico dito como cult de terror e suspense, baseado num livro de mesmo nome pelo autor Bret Easton Ellis, tão sutil como uma voadora com os dois pés na porta, e por mais que pareça (e seja) tão caricato, principalmente por ser uma sátira, é assustador como não é difícil encontrarmos ou conhecermos pessoas como os personagens dos filmes. Completamente apáticos ou indiferentes à realidade, cruéis e mesquinhos. O filme mostra, de forma exagerada, como os ricaços são praticamente deuses egocêntricos acima dos meros mortais, mandando e desmandando, obssessivos com seu estilo de vida. Por mais que o filme tenha os anos 80 e o boom do mercado de trabalho como pano de fundo, podemos facilmente imaginar algo parecido nos tempos atuais, entre filhos de conhecidos (ou não) políticos, desembargadores, empresários... A filmografia é boa, e dá um toque de filme realmente dos anos 80/90, as atuações são ótimas, principalmente do protagonista, com seu ar de nojo das pessoas ao seu entorno, seus sorrisos forçados, ou quando finalmente abraça a insanidade. A trilha sonora é puro suco dos anos 80, chega a ser engraçado como uma trilha sonora tão "animada" pode ser usada nos momentos mais sombrios, ou como o personagem é tão inerte ao "curtir" seus fones de ouvido. O próprio duvida de ser humano, imagine quem está assistindo? Um ponto complicado sobre o enredo é: O personagem principal realmente é psicopata? Provavelmente sim, mas teríamos que ter a opinião de um psicólogo. Uma coisa que parece muito provável é dele ter outros transtornos de personalidade ou comportamentais, principalmente quando chega o terceiro ato do filme, com as "revelações" que nunca são ditas, apenas ficam no ar. Psicopata Americano é, ao menos, um filme muito interessante, e podemos ver que foi uma das bases para o filme Coringa (2019). Recomendo.
 
AVISO: Cenas de nudez, sexo e violência gráfica.
 
Pôster do filme.

Sinopse: Um empresário figurão perfeitinho começa a mostrar quem realmente é através de suas obsessões.

"Quero te esfaquear e beber o teu sangue."

"Eu disse para não usar essa roupa." 

"Eu não tenho nada de comum com você."

"Você ouve mesmo Whitney Houston? Tem um CD da Whitney Houston? Mais de um?"

Bateman pronto para fazer uma bagunça.

Amostra do filme:


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terça-feira, 16 de agosto de 2022

O Som do Silêncio [The Sound of Metal] (2019)

Filme sugerido por Felipe Carrasco. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


O Som do Silêncio, dirigido por Darius Marder, é um premiado filme de drama que vai muito além de uma história sobre surdez. É um filme sobre dependência, codependecência, ansiedade, relacionamento tóxico. Primeiro vamos ao filme. As atuações são fortes, as reações desesperadas às situações apresentadas com o avançar do roteiro nos quebram e devastam. Um roteiro que de início já mostra a agitada e caótica vida profissional da banda, e principalmente do casal, pra logo depois nos mostrar a quietude (sonora) consequente da surdez repentina. Nesse momento as coisas se agitam completamente e o desespero em meio ao silêncio é perturbador, pelo menos até encontrarmos um guia ou um caminho que dê alguma calma à situação conturbada. A trilha sonora, ou melhor, a falta dela é uma ótima sacada. Ouvir o mundo, ou parte dele, através do protagonista é algo genial e que nos põe na pele de uma pessoa naquela situação, da mesma forma como podemos nos ver na pele de sua companheira facilmente. A filmografia é ótima, focando em cada detalhe das atuações pra aumentar a dramaticidade dos momentos, e na segunda metade do filme, o foco na utilização de gestos e da Linguagem Americana de Sinais (ASL).
Agora vamos um pouco mais profundo. O roteiro usa como base a história de um músico que apresenta perda auditiva súbita, a partir disso, acompanhamos as consequências desta situação, como os personagens se encontram no meio disso e lidam com as escolhas tomadas entre si. O primeiro ponto que notamos é sobre o relacionamento entre os dois, que a primeiro instante parece ótimo, mas logo vemos certa toxicidade (até o momento "justificada" pela perda do personagem) num caso nítido de codependecência. Vou explicar melhor. Codependecência emocional é um transtorno onde o indivíduo vive em dependência total de outro, tudo o que vive e faz é em prol de outra pessoa, deixando de viver sua própria vida, ou melhor, fazendo da outra pessoa a sua vida. Normalmente acontece com pessoas ligadas à pessoas com vícios. No filme, vemos nitidamente um desses casos, certa personagem aguenta tudo pelo outro, mas esse outro personagem também demonstra ter total dependência emocional, os dois estão presos um ao outro, o que torna tudo ainda mais difícil. Em certo ponto, uma "solução" é dada para isso, e então notamos os motivos para essa dependência, que em sua maior parte, parece ser a ansiedade. O personagem está simplesmente tão preso em si, que parece não conseguir controlar suas ações. É interessante ver todo esse desenrolar e as dolorosas reviravoltas, e um final que acende uma fagulha de esperança, o que torna o filme ainda mais forte, já que além de tudo isso, é uma importante representatividade para as pessoas com deficiência auditiva (independente do motivo, como um personagem mesmo afirma). Recomendo demais. Certamente um dos melhores filmes que já passaram por aqui.

AVISO: Insinuações sobre suicídio e automutilação.

Pôster do filme.

Sinopse: Um baterista de uma banda de rock começa a ter perda auditiva. O filme mostra as consequências disso para ele e sua companheira.

"Quer um pouco? Não recomendo. Está horrível."

"Você tem que entender uma coisa aqui."

"O preço pode variar entre US$ 40 mil e US$ 80 mil. E não são cobertos pelo seguro saúde."

"Precisa entender que sua prioridade é preservar a audição que ainda resta."

"Hoje não é um dia bom. Não consigo pensar direito."

"4 anos."

"Vou resolver essa merda. Vou resolver."

"Você se machuca. Eu me machuco também."


"Se a confiança é quebrada, há consequências."
 
Ruben redescobrindo como viver.

Trailer:


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Tá Todo Mundo Louco! [Rat Race] (2001)

Tá Todo Mundo Louco!, filme de comédia dirigido por Jerry Zucker, é conflituoso. É um dos filmes de comédia com cenas mais absurdas de cômicas que já assisti (até agora), mas o filme em si só tem graça enquanto os personagens estão de boca fechada. Personagens problemáticos, mau humorados, mas acho que aí está a magia do filme. Pessoas sovinas e egoístas quebrando a cara das formas mais bizarras possíveis. As piadas ditas na maior parte das vezes não tem graça alguma, mas as cenas com as situações absurdas (e cada vez mais aleatórias) são hilárias. Esse clássico da TV aberta ainda consegue arrancar umas boas risadas com seu humor tosco, computação gráfica bizarra (a cena do carro foguete e da vaca no balão que o diga) e roteiro digno de desenho da Hanna-Barbera (dos apostadores podres de ricos que apostam as coisas mais absurdas ao final feliz do filme bem fofinho). Vale a pena ver de novo, porque esse, muito provavelmente, você já assistiu.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma corrida maluca se inicia en Las Vegas. O prêmio é 2 milhões de dólares. Quem será o vencedor?

"É verdade. Pode partir o pescoço. É um risco que estou disposto a correr."

"Posso fazer o que eu quiser, Owen. Sou excêntrico."

"VOCÊ DEVIA TER COMPRADO UM ESQUILO."

"O meu avô costumava dizer, "As boas coisas levam tempo. As grandes coisas, acontecem todas ao mesmo tempo.""

Quando parece que está acabando, ainda tem coisa para acontecer.

Trailer:

domingo, 14 de agosto de 2022

O Purgatório [The Purgatory] (1999)

Filme sugerido e dedicado ao meu pai, Paulo Guerra. Este é um de seus filmes preferidos. Espero que goste da análise. 💓💓💓


O Purgatório, dirigido por Uli Edel, é um filme de faroeste, com um toque de romance e fantasia sombria (onde elementos de fantasia se misturam à locais reais ou personagens históricos) produzido para ser exibido no canal TNT. Um filme que começa como muitos faroestes, muitos tiros, poeira, fumaça, bandidos de boca torta e sorrisos amarelos, e aquela câmera tremida em qualquer cena de ação. As coisas mudam mais tarde, com todo o resto do filme se passando num vilarejo pacato, onde os tiros são trocados por diálogos, uma história instigante (apesar da surpresa ser "estragada" pelo próprio título, mas são coisas que acontecem), personagens lendários dos faroestes americanos e uma folmografia mais estável (nossa labirintite agradece). A história parece usar como base um pouco da Divina Comédia, escrita por Dante Alighieri, mas adaptada com todos os tipos de clichés dos faroestes e sua base cristã (os mal feitores que se arrependem depois de toda uma vida dos piores crimes possíveis, para poderem ter sua redenção, aqui acontecendo literalmente). Não é de todo mal, é feito de forma satisfatória, e até fora da caixinha. Pessoalmente, a única falha foram ter abandonado todas as regras postas até então para termos de volta um faroeste básico, ainda assim, foi feita de boa forma, voltando aos trilhos da mitologia criada por todo o filme. Pode ter sido algo mais do que furo de roteiro? Pode (há muito simbolismo entre todos os costumes cristãos do vilarejo e o guia espiritual ser indígena, como se os moradores seguissem regras sem saber de fato se são garantia),  mas eu acredito que foi só pra ter um tiroteio legal para fechar com chave de ouro. E fez bem o seu papel. Um bom filme de faroeste que fica entre o básico e interessante, mas diverte bem. Recomendo uma olhada.

Pôster do filme.

Sinopse: Um bando de bandidos em fuga chega num vilarejo onde nada é o que parece... a não ser que pareça O Purgatório.

"Nem sempre o que escrevem é o correto."

"Aos que forem no meu ritmo, nos vemos em Chihuahua. Aos demais, os encontrarei no inferno."

"Agradeceria se não falassem insultos durante sua permanência em Refúgio, exceto na taberna, claro."

"Ele é capaz de disparar numa pomba por cantar pela manhã."

"Isso é o que as balas fazem."

"Algumas más escolhas, e um homem pode perder sua alma."

O xerife Forrest e delegado Glen. Ou assim são seus novos nomes.

Trailer:


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio [Terminator: Dark Fate] (2019)

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O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, dirigido por Tim Miller,  é o sexto e último filme lançado da franquia O Exterminador do Futuro. Com um toque bem mais sombrio do que o anterior, remetendo ao primeiro filme, e agindo como sequência do segundo, tem uma história mais pesada, com uma nova ambientação, novos personagens, tipos diferentes de vilões e até mesmo de heróis. Aqui as atuações estão ótimas, com cenas de ação grandiosas, com uma filmografia que cobre bem a ação sem sufoca-la, apesar do filme inteiro ter um tom mais escuro, com mais sombras. Neste filme da franquia, vemos que apesar de todo o esforço, muitas coisas devem se repetir, que destino é de certa forma algo decidido, que pode ser adiado, mas não totalmente alterado. Um filme com muitas referências à própria franquia, com momentos interessantes e emocionantes. Um ótimo filme em meio à tantos descartados na franquia. 

Pôster do filme.
 
Sinopse: O destino se mostra imutável, de formas brutais e traiçoeiras. Cabe a algumas figuras do passado voltarem à ativa para tentar impedir um novo futuro apocalíptico. 

"A ameaça não é você. É seu útero.
Muito bem. Que seja outra a Virgem Maria por uns tempos."

"Dani, eu sou um coiote. Sempre tem algo me perseguindo."
 
Sarah Connor de volta ao páreo.

Trailer:


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O Exterminador do Futuro: Gênesis [Terminator Genisys] (2015)

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O Exterminador do Futuro: Gênesis, dirigido por Alan Taylor, é como se fosse (ou talvez seja) um remake (refilmagem) dos dois primeiros filmes, e um reboot (reinício) à toda a franquia com uma história completamente nova e diferente do que estamos acostumados. Com um filme cheeeeio de cenas de ação loucas, alguns alívios cômicos perfeitamente colocados e reviravoltas completamente fora do curso que esperamos (mas realmente seria só o que faltava ser tentado pelo vilão). Um filme divertido, sendo um ótimo entretenimento do início ao fim, onde sua trama traz a confirmação à franquia de que linhas do tempo alternativas são possíveis, tudo pode acontecer e acontece. Nossos heróis dessa vez tem a chance de lutar contra seus destinos, agora a escolhe existe, é real, e isso é muito interessante à toda história que vimos até então. No fim, um gancho enorme é deixado para uma continuação, com um grande segredo a ser revelado, mas infelizmente a história não é retomada no filme seguinte da franquia.
 
Pôster do filme.

Sinopse: Após acontecer uma bagunça na linha do tempo, é dado um novo rosto à Skynet, e uma nova arma secreta é lançada contra a Resistência.

"Velho, não obsoleto."
 
Novos rostos em velhos papéis. Histórias familiares com novos desfechos.
 
Trailer:
 

 

 

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terça-feira, 9 de agosto de 2022

O Exterminador do Futuro: A Salvação [Terminator Salvation] (2009)

O Exterminador do Futuro: A Salvação, dirigido por McG, é o quarto filme da franquia O Exterminador do Futuro, de ficção científica com muita ação, praticamente um filme de guerra. Diferente do filme anterior, as cenas de ação neste são boa parte em campo aberto, sem a câmera estar muito em cima da ação, "sufocando" a imagem. Aqui, a história se inicia em 2003, logo pulando para o futuro, se conectando aos filmes anteriores com coerência, fazendo homenagens bonitas e com importância à trama, e ao mesmo tempo, dando um novo rumo à franquia, sem deixar de lado tudo que foi estabelecido até então. Não foi surpresa o filme vir ao futuro, mas foi feita de forma decente, com uma trama séria, com personagens fortes e reviravoltas bem interessantes. Um ótimo filme para quem tem acompanhado a franquia até aqui, vale a pena dar uma olhada. 
 
Pôster do filme

Sinopse: Dessa vez estamos no futuro, novos personagens vem mostrar como são importantes à história, cheia de reviravoltas. 

"Você e eu estamos em guerra desde antes de nós dois existirmos."
 
Um filme de guerra no futuro (ou no que sobrou dele).

Trailer:

 

 

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O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas [Terminator 3: Rise of the Machines] (2005)

O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas, dirigido por Jonathan Mostow, é o terceiro filme da franquia O Exterminador do Futuro. Com muito mais ação (desenfreada) do que os filmes anteriores, com efeitos especiais de ponta, trazendo uma mulher como vilã, e mesmo assim, consegue ser "fraco" na franquia. A história dá um rumo interessante à franquia, mas o personagem principal teve uma mudança drástica, mesmo com a desculpa de que se passaram tantos anos na situação em que se encontra, parece que perdeu totalmente a vocação da liderança. A ação sempre frenética às vezes nos deixa perdidos em meio à bagunça, apesar dos bons efeitos especiais, a ação é um pouco "sufocante", com uma filmografia sempre fechada nos personagens, mesmo em sequências de ação grandiosas. No fim, é um bom filme, mas não o melhor da franquia. Ainda vale dar uma conferida. 

Pôster do filme.
 
Sinopse: Dessa vez estamos no futuro, mas um futuro onde o mundo não acabou (ainda). Mais dois viajantes do futuro nos visitam, para anunciar o Dia do Julgamento Final. 

"Fale com a minha mão."

Uma roupagem nova à franquia, não que isso signifique pro melhor.

Trailer:
 

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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final [Terminator 2: Judgment Day] (1991)

O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final, dirigido por James Cameron, é o segundo filme da franquia, cheio de ação, ficção científica e muita perseguição. Aqui a trama é muito mais elaborada, levando em conta tudo que aconteceu no filme anterior, com todas as consequências prováveis ao lidar com uma história tão fantástica. Nossa heroína é desacreditada por todos, até a chegada de uma nova ameaça. Temos agora a aparição de mais um personagem principal à história, e que tem um ótimo papel, uma criança que foi nascida e treinada para tudo que está acontecendo, mas o que é realmente diferente, é ele ter pensamentos incomuns para uma criança, tendo pensamentos sobre questões bem maduras por várias vezes, realmente um líder em ascensão. As atuações são ótimas, principalmente do garoto, e o nível de ação é muito bom. Os efeitos especiais estão bem melhores do que no filme anterior, graças ao avanço da tecnologia em sua época. É aconselhável assistir o filme anterior antes deste, para não perder detalhes da história. Um ótimo filme, que entrou para a história do cinema. 

Pôster do filme.
 
Sinopse: Mais uma vez temos a visita de dois viajantes do futuro, e mais uma vez, o mundo está para acabar.

"Hasta la vista, baby"
 
Sarah Connor mais preparada do que nunca.

Trailer:

 

 

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O Exterminador do Futuro [The Terminator] (1984)

O Exterminador do Futuro, dirigido por James Cameron, é um filme de ação, suspense e ficção científica, com muuuuita perseguição. O primeiro de uma longa franquia de sucesso (discutível, como tudo). Um ótimo filme, com uma trama realmente envolvente e instigante. O filme começa com uma amostra do futuro, rapidamente voltando ao passado com o que está acontecendo nele. É interessante como até quase metade do filme o roteiro não nos entregar realmente quem é quem, nos deixando para adivinhar, tentando entender sozinhos o que se passa. Os personagens são carismáticos, cada um à sua maneira, e é muito bom ver como uma dos protagonistas, em pleno anos 80, não é mostrada como uma "mulher frágil", e sim como uma pessoa normal, vivendo seu trabalho, seu dia a dia e sua vida normalmente até o futuro mudar tudo. A atriz, assim como o roteiro passam bem a noção de alguém que está realmente perdido na loucura com a magnitude dessa história. Os efeitos especiais são muito bons para a época, apesar do rosto de "cerâmica" do Exterminador em certa cena em frente ao espelho. Vale a pena conferir essa pérola dos anos 80 que tem grande importância no cinema, um filme sério e sombrio de ponta a ponta.

AVISO: Contém uma cena de nudez e sexo. 

Pôster do filme.
 
Sinopse: Uma mulher comum é perseguida por dois homens por sua Importância na história. O destino do mundo está em suas mãos. 

"Venha comigo se quiser viver." 

Estranho para os dias de hoje, mas os efeitos visuais eram de ponta para a época.

Trailer:
 

 

 

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