quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo [Everything Everywhere All at Once] (2022)

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, dirigido por Dan Kwan e Daniel Scheinert (os Daniels), é um filme de ficção científica, comédia e ação. Um filme absurdo, bizarro e insano, e ao mesmo tempo, cheio de coração, o que me lembrou muito As Aventuras de Buckaroo Banzai (clique aqui para ler a análise deste filme). Uma das semelhanças entre os dois filmes é, em certa parte, o linguajar científico complicado, mas no caso, tanto para nós quanto para os personagens do filme. Gosto destes filmes de ficção científica onde nós ficamos tão perdidos quanto o personagem principal. Alguns filmes não fazem isso bem, e transformam o personagem num digno protagonista de filme de terror: tapado e que não sabe como NADA funciona. Mas neste filme, é entendível totalmente sua ignorância, e ainda temos o bônus de seu sarcasmo maravilhoso. Evelyn é mau humorada por conta de seu ambiente, mas está sempre fazendo pouco de tudo, e é incrível o quanto isso torna o livre mais gostoso de se assistir, de início em meio à tanta bizarrice, e depois, em meio ao terror e drama. Puro terror bizarro, aleatório, engraçado e, que se pudesse, o filme poderia ser só dela, a vilã. Lembrando muito de O Máskara, ela simplesmente é imparável e pode fazer tudo o que quiser. É uma loucura total! E a carga dramática em cima disso só faz aumentar a cada minuto, a cada cena, com as incríveis lutas com as habilidades mais esquisitas e cheios de efeitos visuais, tanto quanto nos embates e conversas filosóficas que pegam de surpresa e ainda emocionam. Um filme completo, dividido em três capítulos com os respectivos nomes do filme. As atuações são maravilhosas. Vemos os atores atuando como vários personagens, com características e personalidades completamente diferentes, com habilidades cada vez mais insanas. A trilha sonora combina com tudo, cada cena tem seu próprio humor, e a música nos ajuda a interpretar isso de forma muito bem feita, já que a filmografia, junto com os efeitos visuais, nos confundem (de propósito), cheio de cores chamativas e piadas visuais nos momentos mais aterrorizantes, por exemplo. Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (que nome enorme!) é mais do que um filme completo. É uma das melhores ficções científicas que já assisti. Sem tirar o pé da comédia em nenhum momento, cheio de ação, e deixando várias emoções à flor da pele. Super recomendo.

AVISO: Contém algumas piadas sexuais e contém sequências visuais que pessoas que possuam epilepsia fotossensível devem ter cautela ao assistir.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma mulher que vive sua pior versão descobre que pode ser uma salvadora cheia de habilidades. Se o Multiverso permitir, ela pode ser qualquer uma de suas melhores versões, ou todas elas.

"Se eu tiver mais uma preocupação, minha cabeça vai explodir."

"Quanto menos sentido fizer, melhor."

"O que pode ser pior do que a morte?"

"O universo é muito maior do que você imagina."

"Está vivendo sua pior versão."

"É como aprendi a sobreviver em qualquer situação."

Evelyn em um dia caótico.

Trailer: 


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

Super (2010)

Super, dirigido por James Gunn, é um bizarro filme de super heróis sem poderes, de comédia e drama, com cenas e roteiro bizarros. Sem piadas, apenas com situações que vão ficando cada vez mais bizarras, Super demora a se tornar interessante de fato. Com um elenco recheado de estrelas, os atores fazem o que podem para tornar o filme assistível, ao menos até a ação (constrangedora) começar. A história trata de um cozinheiro que tem sua esposa "sequestrada", e recebe um chamado para resolver as coisas com as próprias mãos. O roteiro se torna interessante no momento que Frank recebe este chamado. Parecem que todos os personagens tem algum transtorno e decidem pôr isso pra fora à todo instante. Poucos personagens são carismáticos, mas Libby é a melhor. O terceiro ato parece outro filme completamente diferente, com a ação bem feita (com uma filmografia meio trash, e com direito à onomatopéias de quadrinhos) e muito drama. Mas tudo muda realmente com a evolução dos personagens ao fim (eu mesmo não teria adivinhado). Um fim tão good vibes num filme de comédia tão pessimista foi refrescante. Talvez tenha de fato válido a pena ter passado por tanta tranqueira que veio pelo meio do filme. A trilha sonora é digna de um filme indie de comédia, nada fora do comum. A filmografia é meio tremida mesmo fora das cenas de ação. Muito sangue aparece do segundo ato em diante. É um filme ruim com final bom, em resumo, mas vale conferir.
 
AVISO: Contém muitas piadas sexuais, cenas de sexo, estupros, violência gráfica com muuuuito sangue. E uma observação: um protagonista ultra cristão.

Pôster do filme.

Sinopse: Um "cidadão de bem" resolve virar um justiceiro para salvar sua esposa.

"Então ela "se sequestrou", e pegou suas próprias roupas? O cara é hipnotizador?"

"Tudo o necessário para ser super-herói é escolher combater o mal." 

Crimson Bolt é o herói da vida real.

Trailer: 


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Coraline e o Mundo Secreto [Coraline] (2009)

Filme sugerido por Paulline Souza. Obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


Coraline e o Mundo Secreto, dirigido por Henry Selick, é uma animação em stop-motion (técnica de animação quadro-a-quadro usando materiais físicos e fotografias e/ou computação) de terror e fantasia, baseado no livro de mesmo nome, escrito por Neil Gaiman. O filme começa de forma leve, com uma personagem principal mal humorada mas cheia de carisma, e o roteiro ajudando a dar a sensação de que é tudo leve na história. Apesar disso, podemos ler nas expressões faciais da personagem que ela entende que nem tudo é o que parece, seja por sua intuição ou pelos avisos de perigo vindo dos personagens secundários. Logo tudo se mostra longe da perfeição que parecia quando o pedido da Outra Mãe é feito. Daí pra frente é um verdadeiro filme de terror. Em questão de animação, Coraline tem tanto, ou mais, detalhes quanto a animações de Tim Burton, por exemplo, e certamente se torna mais aterrorizante. O roteiro trata sobre pais ausentes (mesmo que sempre presentes fisicamente, Coraline sempre está com raiva por não terem tempo. Por outro lado, temos o narcisismo da Outra Mãe, dando tudo enquanto sua filha fizer do seu jeito, sob suas condições, mas logo se mostra quem realmente é, se vangloriando de ser melhor do que amãe real, com o passar do roteiro. Um filme que tem ótima dublagem para cada personagem, uma trilha sonora que se equilibra entre a fantasia e o terror da história com perfeição. Recomendo.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma menina de mudança encontra todo um universo paralelo na nova casa, mas as coisas não são perfeitas como A Outra Mãe faz parecer.

"Sou sua outra mãe, sua boba."

"É mais velha que minha avó. Tão velha quanto esta casa, provavelmente."

"A mamãe disse que você ia gostar. Ela conhece você como a palma da mão."

"Olhe, Coraline, se as coisas forem bem hoje, prometo compensar tudo isso."

"Afinal, eu sou apenas um gatinho mansinho e gordo."


A entrada para o outro mundo.

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

Pokémon: Detetive Pikachu [Pokémon Detective Pikachu] (2019)

Filme sugerido por Thiago Rafael. Muito obrigado pela sugestão e espero que goste da análise. 💓💓💓


Pokémon: Detetive Pikachu, dirigido por Rob Letterman, um filme de fantasia infantil, que se equilibra perfeitamente entre ação, comédia e ficção científica. Baseado em um jogo de mesmo nome, para o 3DS, de uma das maiores franquias do mundo, seja de jogos, animes, mangás e produtos em geral. Produzido em colaboração entre Japão e EUA. Um filme que é um fan service gigantesco aos fãs de longa data e um ótimo filme para pra recém chegados. Englobando várias gerações dos monstros da franquia, o filme traz uma história bem fechada, por mais que tenha muitas coincidências no roteiro (ou é isso que querem que a gente pense), um roteiro fácil de entender, momentos de ação alucinantes, recheados de situações e piadas engraçadas mesmo que em meio às tensões das batalhas, mas com reviravoltas dignas de uma trama policial, com uma rede de intrigas indo e voltando. Uma verdadeira loucura. A trilha sonora é eletrizante, com muitas originais e com homenagens à músicas dos jogos e animes. O material base é vasto, anos e mais anos de um universo rico e que parece infinito, e aqui temos um filme com toda a essência desse universo, uma adaptação de cair o queixo de tão fantástica. As atuações vão do drama à comédia num piscar de olhos, o protagonista rabugento com o fofo Pikachu de voz grossa são uma dupla com carisma total.O filme tem ótimos efeitos visuais, as criaturas ficam entre um tom realista, mas sem perder a fofura. As paisagens, sejam "naturais" ou as vistas da gigantesca cidade são incríveis, com toda a vida Pokémon passando para la e para cá. Saímos do repeteco que normalmente são os jogos e animes (batalhas Pokémon, ginásios, insígnias, ser o melhor treinador do mundo, etc.) para algo mais cotidiano, mais "da rua". Uma trama digna dos animes de longa metragem da franquia. Um filme leve, mesmo que grandioso. Recomendo para toda a família.

Pôster do filme.

Sinopse: O filho de um detetive volta à cidade depois de uma trágica notícia, e se vê envolvido numa rede de conspirações e intrigas onde a chave é um Pikachu tagarela.

"Tem mais verdades para jogar na minha cara?"

"Um lugar onde humanos e Pokémon podem viver em união. Diferente de outras regiões em que Pokémon vivem na selva, aqui nos vivemos e trabalhamos juntos. Sem batalhas, sem treinadores e sem Pokébolas."

"Que demais... Esse escritório é mais apertado que uma Pokébola."

"Ele cheirou o bagulho do R pra um ano inteiro!"

"Não existe problema paternal, sem um pai"

Um filme recheado de referências do próprio universo.

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Caixa Preta [Black Box] (2020)

Caixa Preta, dirigido por Emmanuel Osei-Kuffour Jr., é um filme de suspense e terror psicológico com um toque de ficção científica, drama e body horror (horror corporal) produzido pela Amazon. Começamos confusos sobre o que o filme se trata, mas propositalmente. Tudo vai sendo explicado, e parece até ser uma trama simples, introduzindo os elementos de terror e ficção científica à história. Pelo menos até a reviravolta acontecer e todas as pontas que estavam soltas até aquele momento começarem a fazer total sentido. Uma coisa que me fez lutar para continuar assistindo ao filme do início até tal ponto, foi a atuação do personagem principal. E conforme o roteiro avança, essa é uma das características fundamentais para entender que nem tudo é o que parece, literalmente. Temos um filme que parece, de início, tratar de uma mente amnésica procurando uma cura, para cairmos num roteiro onde a real história é outra, sobre a manipulação de uma mãe narcisista, sobre violência doméstica e abuso psicológico. Um filme que foi genial na forma de contar sua história, por mais que não seja tão original assim, usando de efeitos visuais e práticos para construir o terror (o "homem ao contrário" foi genial, tanto no roteiro quanto a usar um contorcionista para as cenas). As músicas são ótimas para um filme de suspense, construindo a tensão em cada cena, assim como a melancolia quando necessária. E falando em melancolia, o problema que tive em ver a atuação no filme, ao fim, era todo o peso melancólico sendo base para a reviravolta, que assim que esta é dita no filme, pode-se entender o porquê da atuação ser tão pesada dessa forma, nos passando toda a crise existencial do personagem. Um ótimo filme, recomendo.

AVISO: Contém cenas de abuso psicológico/violência doméstica. Contém uma cena de violência gráfica.

Pôster do filme.

Sinopse: Um homem com amnésia procura um tratamento ou cura para seu problema. Até descobrir que, na realidade, nunca poderia se lembrar.

"Eu sei, pai. Você está doente."

"É a mesma coisa que vejo nos meus pesadelos."

"Eu comando minha mente, não ela a mim."

"Seu cérebro está tentando de tudo."

"Então... O que você vai fazer? Tomar o lugar dele?"
 
Dra. Brooks e  Nolan. Quando a mente começa a se mostrar mais poderosa.

Trailer:
 

Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

Sr. Sherlock Holmes [Mr. Holmes] (2015)

Sr. Sherlock Holmes, dirigido por Bill Condon, é um filme de suspense e drama, produzido em colaboração entre Estados Unidos e Reino Unido. Baseado no livro A Slight Trick of the Mind, escrito por Mitch Cullin, vemos uma história diferente sobre o detetive mais famoso do mundo, onde dessa vez seu inimigo é sua própria mente. Temos três histórias, em tempos distintos da vida do detetive, ocorrendo em paralelo. Dois casos passados e o presente, interligados pela figura enigmática, ranzinza e amargurada, Sherlock Holmes em carne e osso. De início levamos um susto com sua aparência, mas logo nos acostumamos com sua realidade atual. O roteiro, cheio de muita dramaticidade, e utilizando dos lampejos de memória do protagonista, passeia pela vida do mesmo de forma prazerosa, nos incentivando a continuar de olho nas histórias contadas, por mais que de início não pareçam nada demais. Como em outras mídias, vemos um detetive que de início parece não se importa com as emoções de quem o cerca, mas com o passar do tempo, isso o torna mais e mais amargurado. Vemos um Sherlock mais humano, mais exposto. A filmografia é belíssima, com paisagens de hipnotizar, e a trilha sonora tem tudo haver com Sherlock Holmes. As atuações são ótimas, com vários nomes de peso, atuações que emocionam à todo instante. Sr. Sherlock Holmes é um filme necessário à quem é fã do detetive. Recomendo.

AVISO: Contém citação à um suicídio.

Pôster do filme.

Sinopse: Um Sherlock Holmes de 93 anos percebe que está tendo dificuldades em lembrar do seu último caso. Ele usará de todos os meios possíveis para tirar esse peso dos ombros.

"Disse a Watson que se eu escrever uma história será para corrigir os milhões de equívocos criados por sua licença criativa."

"7.816 vezes. Mantenho um registro."

"Acham que você é uma flor."

"A única inspiração para qualquer lembrança foi você."

"Não sei. Não se pode resolver tudo."

"Thomas me conhecia tão pouco que precisava de um detetive prata descobrir a verdade? Mas isso me fez pensar. Se alguém pudesse entender, seria o senhor."

"Se fosse uma das histórias de John, teria chamado isso de um presságio."

Sherlock e seu ajudante e pupilo, Roger.

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Perfect Blue [パーフェクトブルー] (1997)

Perfect Blue é um anime de suspense e terror psicológico, e drama, dirigido por Satoshi Kon, produzido pelo estúdio Madhouse, e baseado nos livros de mesmo nome, escritos por Yoshikazu Takeuchi. O roteiro foca em uma idol japonesa (normalmente jovens midiáticos que passam uma imagem de inocência e estão ligados à grupos musicais) que decide ser atriz em uma série de drama, levantando a ira de fãs obsessivos. O anime começa leve, mas começa a ficar pesado conforme notamos a presença de um desses fãs durante seu último show. Notamos também de que a narrativa pode se complicar quando vemos que presente e lembranças começam a se misturar, e a coisa se complica ainda mais quando a protagonista começa a ter alucinações, talvez causados por estresse. Principalmente no terceiro ato, não sabemos mais o que é real ou não, lembrando o filme Cisne Negro (clique aqui para ler a análise deste filme, que inclusive além de ter similariedades na narrativa, ainda conta com algumas homenagens visuais ao anime), com reviravoltas que nos deixam tão insanos e perdidos quanto a protagonista. A trilha sonora vai desde as músicas da idols, pop japonês, a músicas próprias para suspense e perseguição, que são de tirar o fôlego. Algo que é notável no anime é a evolução da personagem principal, alguém que, de fato, é inocente demais para entender pelo o que está passando, e conforme vai percebendo a grandeza de cada situação, vai descendo numa espiral de insanidade. Um anime clássico, mas que não é para qualquer um. Recomendo.

AVISO: Contém cenas de nudez, estupro e violência gráfica.

Pôster do anime.

Sinopse: Uma idol japonesa se arrisca a mudar de carreira, e ser atriz, mas isso irrita seus fãs mais obsessivos, causando uma perseguição que a põe em risco e àqueles que estão à sua volta.

"Aparentemente a carta explodiu."

"É normal elas ficarem anti-sociais assim quando se tornam atrizes?"

"Era essa a carreira que você sempre quis? Que divertido, hein?"

"Transtorno Dissociativo de Identidade."
 
O stalker de Mima.

Trailer:



A Guerra dos Mundos [The War of the Worlds] (1953)

A Guerra dos Mundos, dirigido por Byron Haskin, e baseado no livro de mesmo nome, escrito por H. G. Wells, foi a primeira adaptação ao cinema desta obra famosa. Como em outras adaptações que vieram depois, esta se passa nos tempos atuais (tempo no qual o filme foi lançado), e seguimos uma invasão alienígena ocorrendo mundialmente, mas com foco nos EUA, mais especificamente, na Califórnia. Acompanhamos um cientista e uma instrutora durante essa invasão. Do primeiro encontro com os meteoros, à tentativa de defesa, e até o caos mas cidades, acompanhamos vários detalhes da invasão. A filmografia é em sua maior parte com câmeras fixas e bem estáveis, os efeitos visuais e práticos são ótimos para a época, e se tornaram um exemplo de tecnologia para o cinema. A trilha sonora faz aumentar o suspense em cada cena, causando aquele impacto ao desenrolar do roteiro. As atuações são um pouco travadas, mas de acordo com a época na atual se passa o filme, com os homens demonstrando cinismo, e as mulheres sendo usadas para gritar, se assustar, ou se apaixonarem. O mesmo final desse roteiro foi adaptado em outras mídias, normalmente apenas retirando o lado mais religioso da história. Um bom filme para quem gosta de clássicos.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma invasão alienígena clássica, onde nada é páreo para as enormes máquinas de combate.

"A humanidade nunca imaginou que um destino curto pairasse sobre ela. Ou que da escuridão do espaço sideral, nós estivéssemos sendo observados."

"Ou aquele meteoro é muito leve, o que seria novidade, ou é oco. Se fosse pesado e sólido, teria feito uma enorme cratera."

"Está apontando para o meteoro."

"Você nunca sabe onde vai parar quando vai para uma quadrilha."

Uma das máquinas de combate.

Trailer: 


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Fullmetal Alchemist: A Vingança de Scar [Hagane no Renkinjutsushi: Kanketsu-hen - Fukushusha Scar] (2022)


Fullmetal Alchemist: A Vingança de Scar, dirigido por Fumihiko Sori, é um filme japonês de fantasia científica e ação (segundo filme da franquia), com alguns momentos de comédia caricata conhecidos do material original (mangá famoso com mesmo nome) e muuuuitos momentos dramáticos com um roteiro cheio de histórias paralelas que se cruzam conforme o filme passa, e posso dizer que de forma incrível. Neste segundo filme, podemos perceber melhor o universo paralelo no qual os personagens vivem, uma Alemanha nazista, talvez após a Segunda Guerra Mundial. Os países são outros, as mecânicas são outras, mas as entrelinhas estão lá. A história é cheia de momentos emocionantes, uns atrelados aos outros, muito bem adaptado do material de base. A filmografia e efeitos são ótimos durante os embates usando alquimia, mas nos momentos de combate corpo-a-corpo podemos perceber os cortes de câmera e mudanças rápidas de ângulo. A trilha sonora é ótima e combina com cada momento do filme. As atuações são caricatas, mas por conta da fidelidade ao mangá/anime, pois nos momentos de seriedade e drama, mas atuações se tornam bem melhores. Até o momento, uma das melhores adaptações de mangá que já assisti. Vale a poema conferir.

Pôster do filme.

Sinopse: Fantasmas de um genocídio retornam para assombrar um país e seu exército. Todos que participaram da chacina carregam seus pesos na consciência, mas para um povo aniquilado, seus assassinos sentirem culpa não é o bastante. 

"Foi por pouco."

"Você não fez nada por mim, baixinho."

"Eu manterei essa promessa."

"- Estamos desmoronando.
- Mas ainda estamos vivos."

"Competir por poder é aterrorizante."

"Suas mãos não são mãos que matam. São mãos que dão vida."

"Negação, expiação e busca pelo perdão são coisas arrogantes para assassinos."

Um dos embates entre Ed e Scar.

Trailer: 


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

Super Quem? [Super-héros malgré lui] (2021)

Super Quem?, dirigido por Philippe Lacheau, é uma sátira francesa de super heróis, cheio de referências, seja da DC ou Marvel. Um dos melhores piores filmes que já assisti até então, cheio de piadas estilo besteirol, onde situações ridículas e bizarras, sempre com algum cunho sexual, atravessam o caminho dos momentos mais dramáticos. Foi difícil começar a assistir com tantas barbaridades logo em seu início, com piadas cheias de estereótipos de todos os tipos, mas o filme cativa por seu enredo bem construído. Em meio à tantas piadas, temos uma história até dramática, principalmente com as reviravoltas geniais que vão rolando, pegando de surpresa qualquer um. As atuações não são das melhores, mesmo que para um filme desses, até fazendo piadas sobre o próprio cinema, mas sátira é sátira. A trilha sonora homenageia também Os Vingadores, por exemplo, com uma melodia tema muito parecida, assim como as músicas de certos personagens. A filmografia é boa, nada especial, mesmo nas cenas de ação, mas ganha pontos pelos efeitos práticos e especiais bem feitos, trazendo mais humor para um filme com piadas complicadas. Em geral, um filme que não é para todos, com toda a certeza, mas que em baixo de muitos problemas (e acredite, tive vontade de desistir do filme logo no início), diverte, tem uma história cativante e que até emociona em certas partes.

AVISO: Contém muitas piadas sexuais e/ou ofensivas.

Pôster do filme.

Sinopse: Um ator em decadência tem a chance de ter o papel da sua vida, até perder a memória e acreditar ser um super herói de verdade.

"Meu irmão parece pensar que ele é um personagem de um filme."

"Você é amigo do Superman?"

"Como é que estou cercada apenas por psicopatas?"

"Estou lhe dizendo que seu filho sofreu um grave acidente e você está falando comigo sobre sua carreira? Você é um verdadeiro egoísta!"

"Perdí minha memória, mas não meus sentimentos."

Um filme cheio de referências, dos Vingadores aos X-Men.

Trailer: 


terça-feira, 13 de setembro de 2022

Godzilla vs. Kong (2021)

Godzilla vs. Kong, dirigido por Adam Wingard, é o quarto filme do MonsterVerse da Legendary Entertainment. O filme se passa três anos após o anterior, e acompanha três grupos de humanos que estão envolvidos em uma guerra entre dois Titãs monstruosos, seja ao lado de uma das criaturas, ou envolvido com a conspiração corporativa deste universo. A filmografia evoluiu bastante desde o primeiro filme desta franquia (onde só víamos fumaça e sombras), aqui vemos a grandiosidade dos gigantes e seus embates sem ser tanto pelo olhar dos humanos (ao menos na parte da filmografia). Temos efeitos especiais e computação gráfica cheios de detalhes de todos os tipos, seja na ação ou nas descobertas, e os ambientes mostrados são deslumbrantes, sejam as paisagens ou os laboratórios que lembram cenas do filme Tron. As músicas combinam bem com toda a grandiosidade no filme, tornando tudo mais épico. As atuações são boas, nada digno de um Oscar, já que todos os personagens são uma coletânea de clichés. Os embates entre os gigantes são curtos, apesar da loooonga construção deles, mas a porradaria entre os monstros vale a pena.
 
AVISO: Contém cenas de violência gráfica. Contém uma sequência visual que pessoas que possuam epilepsia fotossensível devem ter cautela ao assistir.

Pôster do filme.

Sinopse: O lagarto gigante está caçando incansavelmente o último Titã (até o momento), e a humanidade está se dividindo, graças à uma conspiração que faz do Godzilla um vilão. Quem será o herói então?

"Não pode haver dos Titãs alfa."

"Godzilla não se mostraria intimidado sem outro Titã por perto."

"Kong não se curva a ninguém."

Os dois Titãs se enfrentando.

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

Sonic 2 - O Filme [Sonic the Hedgehog 2] (2022)


Sonic 2 - O Filme, dirigido por Jeff Fowler, é o segundo filme, de produção americana e japonesa, baseado na franquia de jogos do ouriço azul mais rápido do mundo. Uma ficção científica de comédia recheada de ação e aventura, cheio de referências aos jogos e à cultura pop e geek. Com uma ótima filmografia e computação gráfica cheia de detalhes, das atuações entre humanos e bonecos, às cenas de ação de tirar o fôlego (e recheadas de homenagens aos jogos). A trilha sonora traz uma mistura de músicas pop, homenagens às músicas dos jogos e músicas heróicas orquestradas. As atuações são boas, apesar de bem caricatas na maioria das vezes, mas como não seria num filme onde as estrelas são um ouriço azul, uma raposa amarela e um equidna (?) vermelho? Além disso, as atuações combinam bem com a comédia do filme. O roteiro é muito bom, trazendo várias histórias em paralelo que se amarram bem e ao mesmo tempo entretém de forma considerável, sem tirar tanto o foco da história principal, mesmo que sejam histórias cheias de cliché. Um filme que diverte sem se perder, mesmo com todas as piadas e as cenas de ação cheias de adrenalina, um filme que se leva a sério em não ser sério. Uma das melhores adaptações de jogos para os cinemas até o momento. Vale a pena assistir.

Pôster do filme.

Sinopse: O ouriço supersônico está de volta, assim como o cientista bigodudo, mas ambos os lados tem novos aliados.

"Klaatu Barada Nikto."

"Eu sou o herói que você precisa e o herói que você merece."

"Seu bumbum acabou de virar um helicóptero?"

"Ainda bem que não acertou meu... bigode."

"Eu sinto muito. Ele não é mais o Sonic que conheciam."

Dois dias sem os adultos em casa? O que poderia dar errado?

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

A Balada de Buster Scruggs [The Ballad of Buster Scruggs] (2018)

A Balada de Buster Scruggs, dirigido pelos irmãos Joel e Ethan Cohen, é uma coletânea de faroeste e drama, juntando 6 contos de faroeste, de gêneros diferentes, com apenas uma coisa em comum (além de serem de faroeste), a tragédia. Para quem assiste sem saber do que se trata, o filme pode pegar de surpresa pelo seu primeiro conto, que começa de forma leve, com bastante cantoria, até o sangue começar a aparecer, com um humor ácido (mesmo nos cantos mais dramáticos), somos pegos desprevenidos, principalmente nos contos seguintes, cada vez mais e mais obscuros e dramáticos. Com personagens que são MUITO interessantes e histórias pesadas, temos contos sobre excesso de confiança e otimismo, destino, etc, com alguns contos contendo falas enigmáticas e conversas filosóficas. Dois contos foram baseados em outros materiais (All Gold Canyon, por Jack London e The Girl Who Got Rattled, por Stewart Edward White). A filmografia é ótima, principalmente nos campos abertos, mostrando vem as paisagens, mas nos espaços fechados também, dando aquela sensação claustrofóbica. As músicas são um personagem à parte, principalmente no primeiro conto (por ser um musical). As atuações são dignas de faroeste, com expressões cínicas e bocas tortas, com um ou outro personagem se mostrando muito caricato, mas sendo de acordo com as histórias absurdas que são contadas, dá pra deixar passar algumas atuações em troca de outras, feitas por um elenco de peso. Um filme interessante por ser tão diferente do comum, que traz boas histórias desconectadas uma da outra. Recomendo pela curiosidade.

AVISO: Contém violência gráfica.

Pôster do filme.

Sinopse: Um pistoleiro cantor. Um ladrão de bancos azarado. Um empresário e seu artista melancólico. Um mineiro decidido. Um casal que se descobre em meio à uma caravana. Um caçador, um francês e uma dama, presos em um transporte com duas figuras misteriosas. Cada um com sua própria história, tendo em comum a vida no Velho Oeste.

"Não é verdade, Dan?"

"Não se pode ser o melhor para sempre."

"Eu sou velho, mas você é mais ainda."

"Olá, sr. Bolsão."

"É um valor alto."

"A certeza é o caminho fácil."

"Higiene moral..."


O Sabiá de San Saba. O personagem que dá nome ao "livro".

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

Em Ritmo de Fuga [Baby Driver] (2017)

Em Ritmo de Fuga, dirigido por Edgar Wright, é um filme produzido em parceria entre EUA e Reino Unido, de ação com um toque de romance. Um filme que me lembrou muito Drive (clique aqui para ler a análise), enquanto que este é mais maduro, Em Ritmo de Fuga é mais juvenil. Aqui, temos o que parecem ser dois filmes em um. Apesar de desde o início termos um filme de ação frenética (com ênfase nas cenas de perseguição de tirar o fôlego), temos um clima mais leve, até mais tranquilo, mas de certo ponto em diante, temos um clima tenso e banhado a sangue. É incrível como o diretor consegue fazer essa transição de uma forma que incomode, mas pelo motivo de ser tão bem feita e cronometrada. Tudo o que pode dar errado, parece dar. A situação se complica cada vez mais para os personagens, virando uma bola de neve, levando tudo e todos que se vêem pelo caminho. A filmografia e trilha sonora, de tão unidos e bem executados, se tornam um personagem à parte, orquestrando as cenas de ação ou o dia a dia de Baby. Os personagens são bem aprofundados, o que torna o clima ainda mais tenso depois, num roteiro cheio de reviravoltas, injetando adrenalina com força na gente. Recomendo.
 
AVISO: Contém bastante violência gráfica. 

Pôster do filme.

Sinopse: Baby é um ótimo motorista movido à música, mas seus serviços estão ligados a muito sangue derramado.

""Retardado" significa lento. Ele foi lento?"

"Desculpa, não consegui ouvi-lo. Estou com uma banana no ouvido."

"Espera! Tenho que recomeçar a música."

"Tenho demônios o bastante aqui tocando música o tempo todo." 

Uma das cenas mais tensas de todo o filme, um verdadeiro terror psicológico.

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Saída Proibida [Await Further Instructions] (2018)

Saída Proibida, dirigido por Johnny Kervokian, é um filme britânico de suspense e terror. O filme se passa todo dentro de uma casa, durante da véspera de natal em diante, alternando apenas entre os cômodos. Um filme que já começa tenso, e só piora, enquanto conhecemos todos os membros da família disfuncional do protagonista. Um avô abusivo que não respeita nada nem ninguém, um pai que herdou autoridade, mas que continua sendo magoado pelo próprio pai, uma irmã e seu marido que vivem de manter a imagem, tentando serem melhores do que os outros, e uma mãe que apesar de tentar apaziguar tudo, é submissa. Claro que esse é o hábitat da família, e os dois recém chegados estão apenas de visita, mas tudo se complica quando todos são isolados juntos forçadamente. O pior de cada personagem, que já não eram gente das melhores, começa a aparecer. O filme tem um clima de suspense enorme até os embates de ego começarem, e aí descamba para um terror. Teorias aparecem, terrorismo, conspiração governamental, arrebatamento cristão. Tudo em meio à muita desconfiança, até o sangue começar a jorrar. Tem momentos em que o filme vira praticamente um trash, principalmente em seus momentos finais, onde o real motivo isolamento aparece. As atuações são boas, os personagens que chegam a ser repulsivos de tão ignorantes. A filmografia passa bem a sensação de claustrofobia, num ambiente fechado e com uma situação dessas acontecendo. Qualquer um ficaria insano, mas aqui, parece que o que aconteceu foi apenas uma desculpa para os personagens mostrarem quem realmente são. Um filme interessante se levarmos em conta a crítica que faz sobre uma família extremamente xenofóbica se desfazendo (literalmente) por conta do uso da religião para disseminar ódio e da manipulação pela mídia (o que chega a ser engraçado, porque vários personagens são extremamente manipuláveis, mas quem manipular os outros. No mais, um filme de terror sanguinolento como vários, mas com uma história interessante. Vale conferir.

AVISO: Contém xenofobia e cenas de violência gráfica.

Pôster do filme.

Sinopse: Uma família problemática passa o natal isolada completamente do mundo exterior, recebendo instruções pela TV, não se sabe de quem.

"Eu sou o único aqui com bom senso?'

"Sabe, existem mesmo algumas pessoas engenhosas e sensatas trabalhando pro governo nos dias atuais, acreditem."

"Fiquem dentro e esperem por mais instruções."


Nick aguardando as próximas instruções.

Trailer:


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

Scott Pilgrim contra o Mundo [Scott Pilgrim vs. the World] (2010)

Scott Pilgrim contra o Mundo, dirigido por Edgar Wright e adaptado dos quadrinhos Scott Pilgrim criados por  Bryan Lee O'Malley, é uma comédia romântica de ação e fantasia que nenhum nerd deve deixar de assistir. Cheio de referências, principalmente visuais, a jogos e quadrinhos. Scott Pilgrim tem de tudo, ótima (e barulhenta) trilha sonora (que gruda na cabeça ou te dá uma enxaqueca), filmografia homenageando quadrinhos, filmes de ação e talvez até videoclipes (daqueles melancólicos). O filme tem cenas de ação de tirar o fôlego (quase literalmente com tantos cortes rápidos, que no caso não ocorrem só na ação), efeitos especiais que chegam a ser cômicos ao emular videogames, mas que funcionam (e muito) para o tipo de filme que é. O roteiro é louco (ao mesmo tempo que simples) e cômico, com ótimas tiradas humorísticas a todo segundo, nunca se levando a sério, tornando leve o assunto que aborda. Scott Pilgrim trata principalmente de relacionamentos tóxicos e dependência emocional. Scott não supera um término e se vicia em se afundar em "relacionamentos" amorosos, alterando sua personalidade a depender de com quem está (praticamente uma crise existencial), escondendo suas reais intenções para manipular quem está à sua volta. Scott não se leva a sério, não leva seus relacionamentos a sério, e pelo filme inteiro o vemos no olho do furacão que é sua vida, uma bagunça total. Um filme que parece leve com tantas firulas gráficas, mas que tem certa profundidade por baixo de tanta piada. Recomendo. 

Pôster do filme.

Sinopse: Scott não tem controle sobre sua vida, e vai notar isso à força quando tiver que enfrentar A Liga dos Sete Ex-Malvados. 

"Está feliz mesmo ou é só maldade?"

"Você é boa demais para ele. Fuja."

"Vou deixá-la em paz para sempre agora."

"Ela é inconstante. Impulsiva. Espontânea. Deus, o que eu vou fazer?"

"Se quiser algo de verdade, precisa lutar por isso."

"Agora está sendo um completo bundão. Bem vindo ao clube."

"Viu? Não sou um cara tão ruim, afinal."

"Isso é meio triste."

Scott próximo da batalha final.

Trailer: 


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

O Predador: A Caçada [Prey] (2022)

O Predador: A Caçada, dirigido por Dan Trachtenberg, é o quinto filme da franquia de ficção científica e terror Predador (se não contarmos os 2 crossovers com Alien). Aqui, voltamos às origens (literalmente) com um clima de suspense e bastante ação. Com uma filmografia intensa pelas cenas rápidas e tremidas de tirar o fôlego (mas que são bem vindas pra não focar tanto nos grotescos dilaceramentos) e com paisagens lindas, uma trilha sonora que acompanha o suspense e os embates ao longo do filme, ótimas atuações (até daquela fofura que é o Sarii), ainda mais se levarmos em conta que durante o filme é usada a linguagem Comanche e é mostrada um pouco de sua rotina naquele tempo (1719), assim como dos armadilheiros franceses. Sim, o filme se passa no passado, com aquela raça alieníngena super poderosa e bem equipada tecnologicamente, num tempo onde as armas de fogo ainda eram MUITO lentas pelo seu reabastecimento manual de pólvora, além da pontaria que não era das melhores. Com um suspense, e até terror, mais parecido com o do primeiro filme (clique aqui para ler a análise), boa parte do roteiro se passa em meio à floresta, mas com momentos mais específicos em um pântano e um rio, mas que a ótima filmografia não nos sufoca, ao contrário, nos dá liberdade para enxergar melhor o ambiente no qual se encontram. A ação, com as boas coreografias, são a cereja do bolo. Os embates, seja lá contra quem forem, são de nos deixar na ponta da cadeira a todo instante, de tão cheios de adrenalina. A história é simples, uma jovem que é desacreditada a todo instante tenta se pôr à prova, a questão são os acontecimentos nesse momento. Sejam os problemas na tribo com os animais perigosos, um extraterrestre caçador (por esporte), ou franceses-piratas-caçadores mal encarados. Além de um roteiro onde tudo acontece no tempo certo e bem amarradinho, ainda temos uma grande ligação com o segundo filme da franquia (clique aqui para ler a análise), o que muitos fãs da franquia desconfiavam e se tornou real. Uma ótima homenagem, num ótimo filme. Recomendo.

AVISO: Muitas cenas de violência gráfica.

Pôster do filme.

Sinopse: Naru quer se mostrar digna de ser uma caçadora, mas não é seu dia de sorte com a chegada de um extraterrestre bem preparado e caçadores estrangeiros. Uma verdadeira guerra se inicia.

"Quer caçar algo que está caçando você?"

"Quer que ele fique confortável ou vivo?"

"- Pegamos ele!
- Não, ele nos pegou!"

"Você vê o que eu não consigo. Sempre foi assim."

"Sou mais esperta do que o castor."

"Sua jornada acaba aqui. Chega. Está na hora."

Naru e Taabe lutando por sua sobrevivência contra um inimigo feroz.

Trailer: 


Clique aqui e veja onde o filme está disponível em "Watch on this services".